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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Receita do setor de chips cai US$12 bi em 2008, prevê Gartner

A receita mundial da área de semicondutores cairá neste ano - a quinta vez em 25 anos - sobre 2007, segundo estimativas do instituto Gartner.
Segundo estudos preliminares divulgados pelo Gartner, a receita mundial deve ficar em 261,9 bilhões de dólares, 4,4 menor, ou 12 bilhões de dólares, que em 2007.
"Infelizmente, em 2009, a previsão para os fornecedores pode ser considerada ainda pior. Algumas empresas têm comparado o súbito declínio na demanda por semicondutores com o estouro da bolha das empresas ponto.com, ocorrido em 2001", disse Andrew Norwood, vice-presidente de pesquisa do Gartner, no comunicado à imprensa.
Ainda que o foco das empresas seja neste momento preservar o caixa, a crise econômica também será uma boa oportunidade para aquelas com recursos fazerem aquisições, ponderou o Gartner.
O instituto lembra que a Intel é a líder mundial em chips de computador há 17 anos consecutivos e chegou neste ano a 13,1 por cento da receita mundial do segmento, com um faturamento de 34 bilhões de dólares.
Já a Qualcomm foi a que apresentou mais crescimento nas vendas entre as 10 maiores da área de semicondutores, elevando sua receita em 15 por cento, para 6,46 bilhões de dólares.
Ela ocupava a 11a posição em 2007, mas saltou para o oitavo posto em receita neste ano, de acordo com as estimativas do Gartner.
O segundo e terceiro lugar ficaram inalterados, com respectivamente Samsung e Toshiba.

Cibercrime está cada vez mais sofisticado, diz estudo

A Cisco Systems divulgou nesta segunda-feira um relatório que identifica as principais ameaças de segurança na Internet do ano. Segundo a análise, ataques pela web estão se tornando cada vez mais sofisticados e especializados, com estratégias elaboradas para o roubo de dados, em uma economia de cibercrime cada vez mais inteligente.
Segundo o Relatório de Segurança Anual Cisco 2008, os invasores exploram falhas tecnológicas e humanas. Os ataques se espalham mais rapidamente e são cada vez mais difíceis de detectar. O número geral de vulnerabilidades cresceu 11,5% em relação a 2007. O estudo da Cisco também observou um crescimento de 90% de ameaças com origem em domínios legítimos, quase o dobro do que no ano anterior.
O volume de spam vem aumentando com grande rapidez e seu volume hoje passa de 200 bilhões de mensagens diárias em todo o mundo - aproximadamente 90% do volume total de mensagens. Por outro lado, o volume de malware disseminado por e-mail está diminuindo. Ao longo dos últimos dois anos, os ataques baseados em anexos de e-mail caíram 50% em relação a 2005 e 2006.
Os pesquisadores identificaram também as principais tendências na área de segurança online. Ameaças internas em empresas podem acontecer por meio de funcionários descuidados, que devem ser orientados para agir dentro de normas de segurança. A perda de dados, por falta de cuidado ou invasão hacker, é apontado como um problema crescente. Outro grande desafio para os profissionais de segurança na rede será a tendência do "cloud computing" e o uso de ferramentas baseadas na web.
As recomendações do relatório para que o usuário se proteja desses ataques são, principalmente, atualização constante de aplicativos e equipamento de rede. "As organizações podem reduzir seu risco de perda de dados através do ajuste fino de controles de acesso e a correção de vulnerabilidades conhecidas, eliminando a capacidade de criminosos em explorar falhas nas infra-estruturas", aconselha Ghassan Dreibi Jr, da Cisco do Brasil.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Aparelho para recarregar laptop com os pés


A empresa Easy Energy anunciou que lançará em 2009 o Yogen Max, um aparelho para que o usuário carregue a bateria de seu notebook com os pés.

O aparelho funciona de forma bem simples, mas inteligente. Para produzir energia, o usuário deve conectar o aparelho em seu notebook e pisar no pedal, como se estivesse acelerando um carro.

De acordo com o site Engadget, o Yogen Max não possui uma bateria externa para carregar o notebook em caso de emergência, diferente de outros aparelhos semelhantes.

"Este produto único permitirá a carga completa de seu notebook em qualquer lugar do mundo, dentro ou fora, com cabo ou não", disse Guy Ofir, presidente-executivo da Easy Energy, ao site Coolest Gadgets.

A empresa não garante nenhuma data para o lançamento do produto, nem preço oficial.

Microsoft venderá via web toda sua linha de software

A Microsoft em breve lançará online uma linha completa de seus produtos de software, entre os quais o pacote Office, e espera que a crise econômica ajude a acelerar o crescimento do mercado incipiente de software via web, afirmou um importante executivo da empresa nesta segunda-feira.

Stephen Elop, presidente da divisão empresarial da Microsoft, está liderando a chegada da empresa ao mercado de "software como serviço", que oferece programas que ficam instalados em servidores online e não na máquina do usuário.

Ao usar a web para hospedar software como o Microsoft Office, além do programa de email Exchange e o software de colaboração SharePoint, os clientes da Microsoft poderão economizar em equipamento e manutenção de servidores. "O que acreditamos é que em cinco anos 50% do uso do Exchange e do SharePoint acontecerá em nuvem", disse Elop em entrevista à Reuters.

"De agora até lá, por um ou dois anos, não se sabe, teremos momentos econômicos difíceis, o que significa que podemos esperar movimento firme naquela direção, muita gente tirando vantagem disso", ele acrescentou. "Creio que a economia ajudará nesse sentido", acrescentou.

A incursão da Microsoft ao software como serviço surge diante de concorrência do Google, cujo Google Apps oferece serviços gratuitos via web, entre os quais agenda, recursos de colaboração, e-mail e software para mensagens.

A Microsoft anunciou planos para atualizar seu software Office a fim de incluir versões online dos populares programas Word e Excel. Elop disse que a empresa em breve anunciaria ampla gama de serviços, incluindo versões gratuitas de programas bancadas por publicidade.

"Esperamos que todos os recursos do Office, da versão avançada a versões simples e leves, estejam disponíveis com uma série de opções: bancados por publicidade, em sistema de assinatura, por meio de licenças do modo tradicional, e assim por diante. Podem esperar uma linha completa", ele afirmou.

Elop não informou a data prevista de lançamento, mas disse que "em 2009 vocês verão muitos avanços nessa área".

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O Primeiro SuperComputador Pessoal

O primeiro supercomputador pessoal do mundo, 250 vezes mais rápido do que um PC comum, foi lançado em Londres na última quinta-feira. Considerado uma revolução tecnológica, o Tesla está sendo vendido no Reino Unido e custa mais de 4 mil libras.

Enquanto supercomputadores comuns consomem milhões de dólares para sua manutenção e são tão grandes que ocupam salas inteiras, o Tesla vai custar entre 4 mil e 8 mil libras e se parece com os PCs tradicionais que temos em casa, segundo informações do site Times Online.

A máquina é equipada com inovadores GPUs (unidades de processamento gráfico) da Nvidia capazes de gerenciar várias tarefas simultaneamente da mesma forma que os tradicionais supercomputadores, informou o jornal inglês Daily Mail. A Nvidia diz que para baixar um filme para um iPod, por exemplo, seriam necessários apenas 20 minutos - em vez das 6 horas que um sistema tradicional leva para completar a mesma tarefa.

O novo supercomputador pode revolucionar pesquisas médicas e científicas. Segundo o Telegraph, cientistas acreditam que a máquina pode ajudar a descobrir a cura para doenças como câncer e malária com mais rapidez do que os métodos tradicionais de pesquisa. Pacientes também seriam beneficiados pelo processamento mais rápido de exames, diminuindo significativamente o tempo de espera pelos resultados.

Estudantes de doutorado nas universidades de Cambridge e Oxford e do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) já estão usando supercomputadores pessoais para pesquisa, afirmou o Daily Mail.

Segundo o Telegraph, a Dell anunciou que irá lançar supercomputadores pessoais no mercado em breve.

Internet pode alterar o funcionamento do cérebro, diz médico

Malcolm Ritter

Que aparência tem o cérebro de um adolescente usuário do Google? Será que todas aquelas horas passadas na Internet alteram os circuitos cerebrais? Será que esses jovens se relacionam melhor com emoticons do que com pessoas reais? Esse tipo de preocupação parece típico de pais ansiosos. Mas na verdade o assunto preocupa os cientistas do cérebro.

Embora videogames violentos sejam alvo de séria atenção pública, algumas das preocupações atuais vão bem além disso. Alguns cientistas acreditam que o mundo conectado pode estar alterando a maneira pela qual lemos, aprendemos e interagimos uns com os outros.

Talvez ainda não existem respostas firmes. Mas o Dr. Gary Small, psiquiatra da Universidade da Califórnia em Los Angeles, argumenta que a exposição diária a tecnologias digitais como a Internet e a celulares inteligentes pode alterar a maneira pela qual o cérebro funciona.

Quando o cérebro passa mais tempo envolvido em tarefas relacionadas à tecnologia e menos tempo exposto a outras pessoas, ele se afasta das habilidades essenciais no trato social, como por exemplo a interpretação de expressões faciais durante uma conversa, afirma Smalls.

Assim, os circuitos cerebrais envolvidos no contato interpessoal podem perder a força, ele sugere. Isso poderia gerar desconforto em situações sociais, incapacidade de interpretar mensagens não verbais, isolamento e menos interesse nas formas tradicionais de aprendizado escolar.

Small diz que o efeito é mais forte nos chamados "nativos da era digital" - as pessoas que estão na adolescência e na casa dos 20 anos e "estão conectadas à tecnologia digital desde a primeira infância". Ele acredita que seja importante ajudar os nativos da era digital a melhorar suas habilidades no trato social, e as pessoas mais velhas - os imigrantes da era digital - a melhorar seus conhecimentos tecnológicos.

Ao menos um jovem entusiasta da Internet recebe as idéias de Small com alguma desconfiança. John Rowe, 19, vive perto de Pasadena, na Califórnia, e passa entre seis e 12 horas diárias online. Ele alterna entre trocas de mensagens instantâneas com seus amigos e jogos como Cyber Nations e Galaxies Ablaze, e também utiliza grupos de discussão para adeptos dos jogos de computador e DJs.

Trato social? Rowe avalia que ele e seus colegas estão se saindo bem também nesse departamento, muito obrigado. Mas estima que Small talvez tenha alguma razão com relação a algumas pessoas que conhece.

"Se eu não me esforçasse deliberadamente para sair e manter contato com os amigos, não teria desenvolvido minhas habilidades sociais", diz Rowe, que calcula que passe três ou quatro noites por semana com seus amigos. "Não se pode simplesmente abrir mão de ter amigos normais a quem você encontra em pessoa todos os dias".

Mais de dois mil anos atrás, Sócrates alertou sobre uma revolução diferente na informação - a ascensão da palavra escrita, que ele considerava como forma de aprendizado mais superficial do que a tradição oral. Mais recentemente, o surgimento da televisão despertou preocupações quanto à possibilidade de que as crianças se tornassem mais passivas ou violentas, ou que desenvolvessem maior dificuldade de aprender.

Small, que descreve suas preocupações com a situação atual em um livro chamado iBrain: Surviving the Technological Alteration of the Modern Mind ("iBrain: sobrevivendo à alteração da mente moderna pela tecnologia), reconhece que não tem argumentos irrebatíveis a apresentar quanto às mudanças que a tecnologia estaria provocando nos circuitos mentais.

Mas ainda assim suas idéias são "bastante interessantes e certamente instigantes", embora prová-las seja difícil, diz Tracey Shors, pesquisadora do cérebro na Universidade Rutgers.

Mas há observadores céticos. Robert Kurzban, psicólogo da Universidade da Pensilvânia, diz que os cientistas têm muito a aprender sobre como as experiências de uma pessoa afetam seus circuitos cerebrais em termos de interação social.

A vida na era do Google pode mudar até mesmo a maneira como lemos.

Normalmente, quando uma criança aprende a ler, o cérebro constrói percursos que gradualmente permitem uma análise e compreensão mais sofisticada, diz Maryanne Wolf, da Universidade Tufts.

Ela classifica essa análise e compreensão sob a rubrica "leitura profunda". Mas isso requer tempo, mesmo que apenas uma fração de segundo, e o moderno mundo conectado confere primazia à velocidade, ou seja, à obtenção rápida do maior volume possível de informação, ainda que superficial.

Wolf questiona o que acontecerá à medida que as crianças começarem a realizar mais e mais de suas primeiras leituras online. Os cérebros delas responderão contornando certas porções dos percursos normais de leitura, exatamente as que conduzem à compreensão profunda mas requerem mais tempo? E isso prejudicará a capacidade delas de compreender o que leram?

As questões merecem estudo, acredita Wolf. Em sua opinião, as crianças precisam de instrução adaptada a obter compreensão das leituras que fazem no mundo digital.

Alguns pesquisadores sugerem que o cérebro na verdade se beneficia de um uso intenso da Internet.

Um grande estudo conduzido por Mizuko Ito, da Universidade da Califórnia em Irvine, concluiu recentemente que o tempo investido em conversas online com amigos - por exemplo, no envio de mensagens instantâneas - oferece aos adolescentes lições importantes de que precisarão para o trabalho e a vida social na era digital. Isso inclui lições sobre questões como a privacidade online e o que é apropriado postar e comunicar na Internet, diz Ito.

Rowe diz que ele e seus amigos muitas vezes discutem se a tecnologia não é prejudicial. Isso envolve debater o argumento de que usar muito o computador torna as pessoas ineptas em termos sociais.

Ele diz, evidentemente, que "nós passamos muito tempo no computador e ainda assim temos vidas sociais normais e perfeitas".

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Laptops roubados terão "pílula do dia seguinte"

Nos próximos meses a Lenovo lançará uma atualização para o BIOS de seus laptops Montevina que possibilitará a ativação do desligamento remoto e a subseqüente criptografia dos dados via mensagem de texto.

A tecnologia funciona pela conexão WWAN do laptop e é ativada por meio de uma string customizada, definida pelo usuário e enviada de um único e determinado telefone. Em outras palavras, você pode escolher o que quiser como sinal de desligamento, como "kill" ou "autodestruição".

A Constant Secure Remote Disable, como é chamada, não é considerada a primeira linha de defesa. Na verdade, é bem o contrário: "É como uma pílula do dia seguinte", disse Stacy Cannady, gerente de produtos para segurança da Lenovo.

A atualização será disponibilizada gratuitamente para os laptops compatíveis.

domingo, 30 de novembro de 2008

Computador e lápis são aliados para fazer animação

John Anderson

A 4,8 mil km de onde Feliz, Dunga e Mestre decoram as paredes dos estúdios Walt Disney em Burbank, está o escritório do animador Bill Plympton em um dos edifícios repletos de portas de aço anônimas no sul de Manhattan. Atrás delas podem existir tanto revendedoras de aspiradores quanto cartéis internacionais de narcóticos. Mas quem se importa? Claramente, coisas mais fantásticas estão surgindo no final do corredor no escritório de Plympton: casamentos alienígenas. Pêlos de nariz tão longos quanto o Nilo. Cães que sonham com hidrantes. E cinema criado a lápis. Muitos lápis.
Enquanto Bolt e Madagascar 2: a Grande Escapada continuam ocupando as salas de cinema, e Wall-E parece estar destinado a um Oscar de animação (e talvez até mesmo a uma indicação para melhor filme), os desenhos animados parecem ser a melhor aposta de Hollywood para uma vida longa e feliz - as animações em 3D parecem ser a última razão para o público sair de casa. A tecnologia de informática por trás disso pode ser comparada à da NASA.
Os enredos, sejam eles sobre cães iludidos, leões neuróticos ou pandas com golpes giratórios, são geralmente similares. Mas apesar do estilo bobalhão que influenciou a maior parte dos filmes animados americanos, um elemento insurgente continua fazendo animação para adultos. Nem tudo é desenhado à mão; alguns misturam ação real com animação, ou podem ser desenvolvidos por Flash ou PowerPoint.
Plympton, o mais conhecido desse quadro de animadores, cujos filmes incluem The Tune, I Married a Strange Person e, mais recentemente, o curta Hot Dog, usa a mesma técnica que a Disney usava em 1936. "Diria que foram necessários cerca de 25 mil desenhos para Idiots & Angels", contou de seu mais recente filme, sobre um homem mau que desenvolve asas que o levam a fazer boas ações. "Faço cerca de 100 desenhos por dia, algo como 10 por hora, e se conseguir ficar nisso por 250 ou 300 dias, então tenho um filme."
É como, ele disse, "uma coisa zen". "Você fica tão focado. Não respondo e-mails ou telefonemas. Acordo às 6h, não me barbeio nem tomo banho, só começo a desenhar. É como um percurso. Ouvi que os romancistas fazem isso também. Eles se focam tanto por um ano que depois desabam por duas ou três semanas. Vão dormir. Ou beber".
Outros artistas têm outras táticas. Henry Selick (O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton) está atualmente passando pelo doloroso processo de modelagem do filme, que colocou em ação tipos como Gumby e Wallace & Gromit. Seu novo trabalho, Coraline, está previsto para ser lançado em fevereiro.
"Você quer colocar a mão na massa," Selick disse quando perguntado sobre o que motivava seu uso de modelos de barro e objetos reais em vez de imagens onipresentes de computador. "É esse o sentido para mim."
Outros, incluindo Don Hertzfeldt, Signe Baumane e Plympton, desenham tudo à mão. Mas o tema de seus filmes passa longe das peripécias de Piu-Piu e Frajola: sexo e arrependimento (A Letter to Colleen, de Andy e Carolyn London); um império de pássaros fascista que conquista Londres (Bathtime in Clerkenwell e Last Time in Clerkenwell, de Alex Budovsky); uma adolescente petrificada por uma gravidez (Baumane's "Birth). Ou as agonias da bolha Wrap, enquanto aguarda o inevitável estouro (Fantaisie in Bubblewrap, de Arthur Metcalf).
Animações sérias não são desconhecidas nos Estados Unidos, embora a situação do mercado possa se comparar à do vinho californiano, pré-1976. Waltz With Bashir, o lançamento da Sony Pictures Classics sobre a invasão israelense do Líbano nos anos 1980, é tão séria quanto um filme pode ser. Persépolis e As Bicicletas de Belleville foram grandes exemplos da abordagem pós-Turma do Pernalonga e de uma maturidade de temas, se não necessariamente técnica. Mas os três são importações. Para que seu trabalho seja visto, a maioria dos animadores nos Estados Unidos precisa fazer o caminho inverso.
Baumane chegou a Nova York em 1995 da Letônia e finalmente encontrou um produtor para seu trabalho na Itália. Seu filme Teat Beat of Sex é uma aventura de 15 capítulos semi-autobiográfica e quase filosófica sobre erotismo. Potencializadas pela narração excitante de Baumane, cada curta poderia ser um número humorístico nos palcos, embora ela goste da permanência que o filme proporcione e da oportunidade para provocar: "acredito que ao chocar as pessoas, expandimos suas percepções".
"Meu trabalho é rejeitado por muitos festivais de animação porque eles não o consideram 'animado'", Baumane disse, explicando que usará quatro quadros por imagem, algo que dá menor fluidez de movimento ao filme projetado. (Filmes animados geralmente usam 24 quadros por segundo.) Essa atitude exclusivista é o tipo de coisa que provavelmente irritaria Hertzfeldt.
"Não sei por que essas coisas precisam ser classificadas em grandes e estúpidas gaiolas," disse Hertzfeldt, diretor indicado ao Oscar que divulga pelo país seu último curta, I Am So Proud of You, a seqüência de seu celebrado Everything Will Be OK. "Desenhos à mão contra computadores, película contra digital. Temos mais de 100 anos de uma incrível tecnologia de filmes para usar. Não sei a razão para qualquer artista dispensar qualquer uma dessas ferramentas."
"Muita gente supõe que, como gravo em película e trabalho com animação em papel, faço as coisas do 'jeito difícil', quando na verdade meus últimos quatro filmes teriam sido impossíveis de produzir digitalmente".
Despesas e tempo são os fatos pouco conhecidos da animação digital. Plympton, que gasta centenas de milhares de dólares em suas produções, disse que quando contratou alguém para criar um hotel digital para seu filme Shuteye Hotel, "foram seis meses de atraso e seis meses de estouro de orçamento."
Hertzfeldt, que usa uma rara e antiga câmera de 35 milímetros, disse: "muita gente parece supor que existe um botão 'fazer arte' no computador e tudo no mundo digital é mágico e fácil. Existe um sem fim de idéias erradas sobre como essas ferramentas funcionam e pouco conhecimento de que os animadores em computador precisam se esforçar tanto quanto os animadores tradicionais".
Apesar das exigências e penúrias, esses animadores continuam querendo mais - particularmente Plympton, que arrasta a teimosia a níveis olímpicos. "Produzir uma animação a cada seis meses, um longa a cada ano, uma só pessoa? Nunca foi feito," disse. "Seis longas-metragens sozinho? Não sei se isso alguém um dia vai conseguir repetir". Explode em gargalhadas. "Por que iria?"
Ultimamente, disse Hertzfeldt, os métodos são irrelevantes. "A única coisa que importa é o resultado na grande tela, não como você chegou a ele", disse. "Você pode fazer um desenho com giz de cera sobre um quadrado vermelho que sofre de um amor não correspondido por um círculo azul, e não deixar um só olho seco no recinto se souber como contar uma história".

The New York Times

Internet que fala será real em cinco anos, prevê IBM

A multinacional IBM liberou, esta semana, sua lista anual que prevê as cinco maiores inovações tecnológicas para os próximos cinco anos. Chamado Next Five in Five, o relatório mostrou, este ano, que já se pode esperar por um mecanismo de web que fala, inutilizando teclados e mouse.
Será possível dizer ao Google o que pesquisar, em vez de digitar as palavras-chave, bem como responder e-mails e enviar textos de mensagens instantâneas por meio da fala. A expectativa mais nobre dessa previsão é facilitar a vida de pessoas deficientes.
Na lista, a empresa inclui ainda novas placas para captar energia solar que poderiam se adequar a qualquer superfície, como as janelas de uma casa. As placas são transparentes e podem receber tinta.
Outra novidade importante seria uma espécie de bola de cristal da saúde, em que o usuário poderia saber quais os riscos de doenças genéticas e hereditárias e também aquelas às quais não está sujeito, com base em análise de DNA.
E para aqueles que sempre ficam indecisos na hora de comprar um presente, o assistente de compras digital seria perfeito. Esse gadget ajudaria o usuário a escolher presentes fazendo combinações e sugerindo novas peças.
Para completar os cinco itens, a IBM também prevê uma tecnologia de lembretes automáticos. Um sistema inteligente seria encarregado de enviar para os usuários (por meio do celular, por exemplo) mensagens, lembrando a eles as tarefas a serem feitas durante o dia. O núcleo desse sistema seria baseado em uma tecnologia que analisa as conversas que os usuários têm no dia-a-dia e marca os compromissos a partir delas.
De acordo com o Network World, a lista está ligada às expectativas da empresa sobre o que poderia mudar a vida dos humanos nesse curto período de tempo.
"O Next Five in Five é baseado no mercado e nas tendências sociais que, estima-se, já estejam em curso para transformar nossas vidas, bem como em tecnologias emergentes dos laboratórios da IBM ao redor do mundo; (esses três fatores) podem tornar essas inovações possíveis", afirma a empresa em seu site oficial.
É possível assistir a um vídeo que explica as cinco novidades previstas pela IBM por meio do atalho tinyurl.com/5gdhrp.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

AMD Fusion: CPU + GPU na Computação Acelerada

Teoricamente, quando mais núcleos tem uma CPU, maior o número de transístores e por conseqüência, melhor a performance. Mas a AMD, Intel, IBM e outros fabricantes sabem muito bem que não funciona assim por um motivo: o software está anos atrás do hardware.

Hoje em dia, uma CPU com 4 núcleos chega a perder em alguns benchmarks, games principalmente, porque os mesmos são otimizados para dois núcleos. Programação em paralelo para 4 núcleos significa 4 vezes mais problemas e um detalhe: os compiladores simplesmente não estão otimizados o suficiente para fazer o uso do paralelismo.

O resultado é frustração. Uma aplicação numa CPU Quad Core não roda 4 vezes mais rápido, mesmo tendo 4 vezes mais transístores e os fabricantes sabem disso. A AMD apresentou sua visão para resolver esse problema através do Fusion e outras mudanças arquiteturais nas CPUs.

A arquitetura Fusion, que deve entrar no mercado em 2009, é uma proposta diferente. Uma CPU heterogênea, composta de aceleradores específicos dentro dela. Por exemplo, ao invés de ter 4 núcleos "genéricos", seria melhor ter 2 núcleos construídos como uma GPU, com vários processadores "shader" internos. A vantagem é poder processar vídeo dentro do mesmo núcleo, assim como efeitos de física, cálculos matemáticos, entre outros.

O conceito do Cell da IBM vem em mente. Mas ao invés de células de processamento genéricas reprogramáveis, a AMD propõe integrar várias arquiteturas, dividindo o trabalho com núcleos dedicados. CPUs genéricas são péssimas para vídeo e gráficos 3D. Uma chip dedicado a som faz o trabalho melhor que a CPU também. E talvez processamento de sinais de rede. Ao invés de um Octocore genéricos, ineficiente porque o software não consegue fazer uso, um processador com várias divisões internas deixaria tudo mais rápido, usando a base de código atual e com menor consumo de energia.

Um processador como esse poderia executar mais ações em paralelo com redução de tráfego de informações em barramentos, usando a área de cache comum e acesso direto a memória. Além disso, a arquitetura de GPUs mostrou-se ótima para aplicações científicas, como desdobramento de proteí nas, usado em pesquisas contra o câncer.

Achei a idéia bem interessante, porque um único chip com vários núcleos heterogêneos vai aumentar a vida útil de baterias e reduzir ainda mais o tamanho do hardware necessário em portáteis. Estou torcendo para que a AMD possa mostrar o Fusion funcionando e não seja um vaporware.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Processadores Core i7

A Intel lançou oficialmente seus primeiros processadores baseados na microarquitetura Nehalem( Core i7) = Core i7 920, Core i7 940 e Core i7 965 Extreme Edition. As principais novidades são o controlador de memória DDR3 que até pouco tempo atrás era privilegio de placas de vídeo so que nas placas com core i7 tem “triple channel” três níveis de acesso a memória (3 x 64 bits) a 192 bits por vez, resultando em uma taxa de transferência na teórica de 25,58 GB/s.
QuickPath que e uma nova forma de comunicação(barramento) que oferece dois caminhos de dados separados, uma para transmissão e outro para recepção dos dados, para o processador se comunicar com o chipset ou com outros processadores mais rapidamente. Este barramento é o equivalente ao HyperTransport usado nos processadores da AMD já a alguns anos.
E o terceiro nível de cachê sendo que o segundo nível e de 256 para cada core e o 3º de 8Mb. A volta da tecnologia HyperThreading usado nos Pentium 4 Ht .

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Copos de papel e palitos viram caixa acústica para iPod

Acessórios para iPod costumam ser caros. Mas uma idéia simples do designer Dmitry Zagga pode ser interessante. Dependendo do que se tem em casa, a caixa acústica que ele propõe pode sair até de graça. Bastam quatro copos de papel de 300 ml, destes encontrados comumente em lanchonetes, e palitos de dentes.

Conforme nota publicada no site Cult of Mac, criar um par de caixas acústicas para o iPod é fácil. Deve-se fazer um corte no fundo de dois copos de papel. Em cada um dos copos, deve-se colocar um fone de ouvido do iPod, de modo que apenas o fio fique para fora, e a parte que emite o som fique para dentro, no fundo do copo.

Para completar, os palitos de dentes são usados para fixar a lateral de cada copo ao fundo de outro copo, um para cada, para formar a base de suporte das caixas de som.

O autor da engenhoca admite que o som não sai muito alto, mas é um acessório para iPod construído com pouco ou nenhum custo. Dmitry apelidou seu projeto de CupSpeakers - iPod Guetto Accessory.

Franceses preferem tecnologia a sexo, diz pesquisa

Lúcia Jardim
Direto de Paris

Os homens podem estar preferindo cada vez mais a vida virtual à real, indica uma pesquisa sobre o homem moderno realizada na França. Conforme o estudo, 39% dos entrevistados colocaram a tecnologia em primeiro lugar na lista das atividades de lazer preferidas, à frente do sexo e das relações amorosas (36%), da música, do esporte e das viagens.

Além disso, as tecnologias estão se tornando ferramentas de status social entre a clientela masculina. O celular iPhone ou um notebook de última geração parecem estar ocupando o lugar que tradicionalmente era do carro importado e do relógio suíço na hora de demonstrar poder no plano material: um terço deles deixa o telefone à mostra sempre que possível, com a intenção de atrair reconhecimento, enquanto que entre as mulheres esse índice é de apenas 13%.

Mesmo nas boates noturnas parisienses, onde o som alto dificilmente permite uma conversa ao telefone, lá estão eles a ligar e mandar mensagens sem parar. "Tudo isso para mostrar que eles têm amigos, têm uma rede social bem ativa", diz o sociólogo Gerard Gaglio, que redigiu uma tese sobre o uso indiscriminado das mensagens como forma de comunicação entre os jovens.

"Eles se sentem mais interessantes, mais queridos e mais poderosos quando tiram seus iPhones do bolso e telefonam em público, não interessa diante de quem. Para completar, o fato de estarem permanentemente em contato com os conhecidos por telefone, SMS ou e-mail os faz nunca se sentirem sozinhos, é bom para a auto-estima", analisa o psiquiatra e pesquisador Serge Tisseron, autor de livros sobre a influência da vida virtual na vida real das pessoas.

Dos 345 homens com entre 25 e 45 anos que participaram da pesquisa, feita pelo instituto Ipsos, um dos mais importantes da França, 40% afirmaram participar de alguma rede social de amigos, como o Facebook, e 81% deles se conectam diversas vezes ao dia na Internet nos horários livres, contra 65% das mulheres.

Na mesma linha, 45% deles passa ao menos duas horas por dia conectado por lazer - entre as mulheres, o índice baixa para 34%. É à noite que a preferência dos homens se acentua: após às 22h, o público masculino é responsável por mais do que o dobro das conexões à Internet.

Em relação à influência que os meios de comunicação eletrônicos exercem sobre os homens, os resultados mostram que nada menos do que 99% deles julgam que a Internet os ajuda para melhor na forma como se relacionam com os outros. O estudo conclui que os homens se transformaram em verdadeiros viciados em Internet e tecnologia ao longo dos últimos anos.

Nos sites de relacionamento, os homens se sentem à vontade para escrever sobre o que conhecem nos fóruns de discussão - ao mesmo tempo em que pesquisam para confirmar o que dizem -, e, assim, a sedução fica mais fácil. Não é à toa que muitos deles escolhem o e-mail ou um SMS para dizer "Eu te amo" pela primeira vez a uma mulher com quem estão se relacionando, ao mesmo tempo em que 9% deles optam por uma mensagem eletrônica para se reaproximar após uma discussão e 5% já terminaram um relacionamento através do computador.

"Com a Internet, entramos em uma nova era de interação, em que nem mesmo é necessário haver um interlocutor. As pessoas se sentem no controle da situação, uma vez que, se as reações obtidas nas relações via Internet não são exatamente as esperadas, basta deletá-las e ignorá-las. No entanto, é preciso ter em mente que o mundo real continua lá fora e é ele quem guia as nossas vidas", diz Tisseron. "A Internet não faz ninguém ser mais extrovertido ou introvertido: ela acentua os perfis já existentes. É por isso que as pessoas mais fechadas e com auto-estima mais baixa se transformam facilmente em viciadas em Internet e tecnologias."

"Nós passamos de um estado de produto utilitário para o de criador de emoções", avalia uma das supervisoras da pesquisa realizada a pedido do site Menstyle, Carole Zibi.

Confira 13 dicas para proteger o seu micro

Os criminosos do ciberespaço combinam códigos e estratégias para driblar os antivírus. Para se proteger, o usuário deve seguir algumas regrinhas.

Segundo o especialista em Segurança da informação Reinaldo de Medeiros, do Proderj, regras simples aumentam a segurança. Confira 13 delas.

1. Ignore os spams. Não compre nada anunciado por spams. Ao receber um e-mail do tipo, apague-o.

2. Nunca clique em links de mensagens que não solicitou, nem informe dados pessoais ou sigilosos.

3. Evite usar o perfil de administrador, que não tem limitações. Crie um perfil mais restrito.

4. Evite sistemas operacionais ultrapassados como Windows 95, 98 e Me.

5. Atualize o computador com os patchs (correções) do Windows Update.

6. Use somente programas de fabricantes confiáveis ou de código aberto.

7. Use um firewall, como o Zone Alarm, principalmente em notebooks e banda larga.

8. Proteja sua conexão Wi-Fi com senhas fortes, com letras, números e símbolos.

9. Remova os cookies e histórico de navegação de tempos em tempos.

10. Faça backups (cópias de segurança) periódicos.

11. Só compartilhe pastas e arquivos se necessário.

12. Desabilite todos os protocolos, exceto o TCP/IP.

13. Tenha um antivírus confiável e atualizado.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Poder no gráfico do seu computador

A Nvidia acaba de lançar o que ela descreve como "a placa de vídeo profissional mais potente na história dos gráficos" - a Quadro FX 5800, que vem com 240 dos núcleos gráficos independentes CUDA da Nvidia para operar parte da carga geralmente lidada pelo processador principal, além de 4 GB de memória gráfica, outro índice que dizem ser o primeiro.

A 5800 é voltada mais para visualizações científicas e médicas, além de renderizações tridimensionais insanamente complexas; daí, você até consegue imaginar a maior parte dos seus jogos rodando com uma taxa de quadros por segundo decente.

O preço: 3,5 mil dólares.

O único problema dessa placa é a falta de assecibilidade a usuários que não tenham muito poder aquisitivo.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Google e Meio ambiente

O Google, gigante das buscas e publicidade na Internet, cada vez mais considera o setor de energia como possível oportunidade de negócios.

Desde que foi criada, a empresa investiu centenas de milhões de dólares para melhorar a eficiência energética de seus centros de processamento de dados, que consomem muita energia. A divisão de filantropia do grupo realizou pequenos investimentos em tecnologias de energia limpa.

Mas nas últimas semanas, o presidente-executivo do Google, Eric Schmidt, deu a entender que a empresa tinha interesses mais amplos no setor de eletricidade. Ele também se uniu a Jeffrey Immelt, o presidente-executivo da General Electric, para anunciar que as duas empresas colaborariam quanto ao desenvolvimento de normas e tecnologias para melhora da rede elétrica. Os esforços poderiam incluir a oferta de ferramentas de energia para uso pelos consumidores.

Enquanto isso, os engenheiros do Google esperam apresentar em breve ferramentas que possam ajudar os consumidores a tomar melhores decisões sobre seu uso de energia.

E embora a unidade filantrópica da empresa, conhecida como Google.org, tenha investido em empresas iniciantes de energia como um grupo que utiliza pipas para recolher energia eólica, agora a companhia está considerando investimentos pesados em projetos que gerariam eletricidade de fontes renováveis.

"Queremos ganhar dinheiro e queremos exercer um impacto", disse Dan Reicher, diretor de iniciativas de energia e de combate às alterações climáticas na Google.org.

O momento talvez não seja o mais propício. Com uma recessão já em curso e a queda nos preços do petróleo, é possível que os investidores pressionem o Google a moderar suas ambições no campo da energia.

As ações da empresa perderam mais de metade de seu valor desde o ano passado, e alguns analistas se queixam de que ela tem um longo histórico de se envolver com iniciativas novas e nem sempre bem sucedidas. O Google continua a depender de um negócio apenas - a veiculação de pequenos anúncios de texto vinculados a resultados de busca, em seu site, e em posições contextuais em outros sites - para a maior parte de sua receita.

O sucesso do Google online não garante sucesso no setor de energia. Mas nada disso impediu que o Google se envolvesse de maneira mais profunda no setor de energia alternativa. Para apoiar esses esforços, a empresa contratou crescente número de profissionais, que estão conduzindo pesquisas sobre energias renováveis - engenheiros, antigos funcionários das agências de energia do governo, cientistas e até mesmo um antigo astronauta da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), cuja experiência prática no uso de toda espécie de equipamento eletrônico está sendo aplicada ao desenvolvimento de ferramentas de energia para os consumidores.

"Eles são muito ativos no ramo da energia", disse Daniel Kammen, professor do grupo de energia e recursos naturais da Universidade da Califórnia em Berkeley e assessor de energia da campanha de Barack Obama. "O Google está na vanguarda não só em termos de dinheiro como em termos de recursos humanos".

No ano passado, a empresa revelou uma ambiciosa iniciativa chamada RE

O esforço também inclui um grupo pequeno mas crescente de engenheiros, na companhia, que estão conduzindo pesquisas e desenvolvimento de tecnologias desse tipo, que o Google afirma podem vir a ser comercializadas no futuro.

O Google.org também anunciou no ano passado um projeto para o desenvolvimento de veículos híbridos com baterias recarregáveis via tomada. Para criar ampla disponibilidade, a rede elétrica teria de ser atualizada de modo a permitir que automóveis sejam carregados em múltiplos locais, e de uma maneira que permitisse que os consumidores da energia sejam cobrados por isso.

A empresa diz que estão interessada em desenvolver tecnologia que apóie essas evoluções, bem como outras ferramentas que operem na interseção entre a energia e a tecnologia da informação, a exemplo de relógios de luz "inteligentes". A parceria com a GE tem por objetivo, ao menos em parte, explorar algumas dessas oportunidades.

O Google é conhecido por agir de maneira sorrateira. O serviço de buscas manteve suas ambições no ramo de publicidade ocultas durante alguns anos, uma estratégia que a ajudou a se tornar a empresa dominante de tecnologia no Vale do Silício. E com reservas de caixa de US$ 14,5 bilhões em seus cofres, dispõe de amplos recursos para continuar investindo em novos empreendimentos de energia.

Os esforços do Google na área da energia continuam relativamente modestos. A empresa há muito vem dizendo que dedica 70% de seus recursos ao segmento de buscas e publicidade que forma seu negócio central, outros 20% a segmentos relacionados, como diversos aplicativos disponíveis via Internet, e 10% a projetos estratégicos de longo prazo. O trabalho no ramo de energia se enquadra a essa última categoria.

Mas há investidores que podem considerar que até mesmo uma divisão como essa representa exagero.

"Com a queda das ações a menos da metade de seu valor e a crescente frustração dos acionistas, muitas dessas iniciativas serão colocadas em questão", disse Ross Sandler, analista da RBC Capital Markets. "O Google é uma empresa de buscas e publicidade. O momento é de apertar os cintos. Eles deveriam se concentrar em seu negócio principal".

E outras pessoas continuam a levantar questões sobre alguns dos objetivos da empresa.

"Os caras do Vale do Silício têm essa idéia de que será possível obter energia solar mais barata que a energia gerada pela queima de carvão", diz John White, diretor executivo do Centro de Tecnologias de Energia Eficiente e Renovável. "Para mim, essa é a idéia errada. Não acredito que precisemos de energia solar mais barata que o carvão para que haja sucesso. O foco deveria estar no investimento e em como colocar essa tecnologia no mercado".

Os interesses comerciais e filantrópicos do Google pela energia emergiram, em larga medida, da interseção entre o idealismo que move a empresa e seus objetivos de negócios.

O Google se esforça imensamente para ocultar o quanto seus centros de processamento de dados consomem de eletricidade. A empresa afirma que o uso de energia de suas instalações é uma informação que poderia servir para que rivais descobrissem segredos sobre seus métodos, algo que ela vê como uma de suas vantagens competitivas.

Ainda assim, diversos relatórios permitem que se faça idéia sobre as dimensões de seus centros de dados. Acredita-se que a companhia opere cerca de duas dúzias de centros de processamento de dados, de tamanhos diferentes, espalhados pelo mundo. Alguns deles, como o que a empresa construiu em The Dalles, Oregon, acionado em larga medida por energia hidrelétrica, estão entre os maiores do setor. Duas pessoas familiarizadas com a operação daquele centro de processamento de dados, que falaram sob a condição de que seus nomes não fossem revelados, dizem que ele consome cerca de 50 megawatts de energia, o suficiente para abastecer 37,5 mil residências, mas que foi construído para operar com capacidade ainda maior.

O Google não mantém uma separação clara entre as atividades de energia de sua porção corporativa e as da Google.org. Uma recente reunião sobre os planos do segmento incluía funcionários vindos dos dois lados. O Google.org foi estabelecido não como uma organização filantrópica tradicional, mas como uma divisão do Google que pudesse lucrar com seus investimentos e assim, ao contrário das organizações sem fins lucrativos tradicionais, ter o direito de fazer lobby.

Os executivos responsáveis pelo desenvolvimento de negócios no Google, bem como alguns dos engenheiros especializados em energia na empresa, trabalham com o Google.org para tomar decisões de investimento. Reicher, antigo secretário assistente de conservação de energia e energia renovável no governo Clinton, disse que os investimentos do Google.org eram direcionados primordialmente a promover uma agenda ambiental. Mas o Google mesmo está pensando em projetos que requereriam uso mais intenso de capital, entre os quais alguns que envolveriam geração de energia renovável em escala comercial.

"Se realizarmos esses investimentos", disse Reicher, "seria mais para fins de lucro do que para fins de impacto".


The New York Times

terça-feira, 4 de novembro de 2008

PC's podem ficar muito mais rapidos

O grupo tecnológico Sun Microsystems está trabalhando em uma tecnologia que substituirá as conexões entre chips para conexões a laser, o que permitiria fabricar computadores milhares de vezes mais rápidos. A empresa anunciou hoje que recebeu um contrato do Pentágono americano no valor de US$ 44 milhões para desenvolver esta tecnologia.

Na prática, a Sun Microsystems está tentando substituir os pequenos cabos que conectam os chips nos computadores por conexões a laser que poderiam transportar dezenas de milhares de bits por segundo. Caso obtenha sucesso, o resultado serão computadores milhares de vezes mais rápidos do que conhecemos hoje e que, além disso, serão mais eficientes porque gerarão menos corrente elétrica e calor.

A empresa compara os processos dos atuais microprocessadores com uma estrada, onde os veículos se movimentam mais devagar quando pegam uma saída. Igualmente, os sinais elétricos se movimentam mais devagar quando viajam entre os chips. Sua substituição por feixes de luz laser solucionaria o problema.

Greg Papadopoulos, responsável de tecnologia e pesquisa e desenvolvimento da companhia, disse em comunicado que as comunicações ópticas "poderiam modificar as regras do jogo em tecnologia". Segundo alguns especialistas, este programa poderia acabar com a lei Moore formulada pelo fundador da Intel Gordon Moore, que afirma que o número de transístores dos chips informáticos duplica a cada dois anos, o que de fato se cumpriu nas últimas três décadas.

A Sun Microsystems trabalha neste experimento com as universidades da Califórnia em San Diego e Standford e com as companhias Luxtera e Kotura.

Pré-beta de Windows 7 se espalha pela Internet

Não demorou muito para que a versão pré-beta do próximo sistema operacional da Microsoft, Windows 7, aparecesse na Internet depois de ter sido cedida aos participantes da Professional Developer Conference, convenção da companhia em que o sistema foi mostrado.

Segundo o site Tech.Blorge, no dia 29 de outubro - um dia depois do evento - os arquivos de instalação da versão inicial do sistema já podiam ser encontrados em diversos sites dedicados à tecnologia BitTorrent.

Os instaladores do Windows 7 podem ser obtidos em portais conhecidos como The Pirate Bay e Mininova tanto na versão de 32 bits quanto de 64 bits, sendo que a primeira é a que mais atrai a atenção dos internautas. São diversas cópias disponíveis, com algumas sendo baixadas por 7 mil pessoas simultaneamente - o que garante um download rápido, já que na tecnologia BitTorrent quanto mais parceiros disponibilizarem o arquivo, mais partes estão disponíveis para download simultâneo e, portanto, maior é a quantidade de dados baixados por segundo.

O site CNet esclarece, todavia, que as versões para download não são as últimas disponíveis, com a barra de tarefas revista. Alguns usuários afirmam que "não há nada novo na versão" e recomendam não perder tempo com o download, ficando mesmo com o Windows Vista.

Vale lembrar também que embora os sites noticiem a versão disponível para download como "estável", é uma versão em estágios primários de desenvolvimento e que não são apropriadas para o usuário comum ou menos ainda para uso em bases diárias.

O mundo pirou: Casamento com mangá

O japonês Taichi Takashita iniciou uma campanha online através de uma petição na tentativa de viabilizar o casamento entre seres humanos e personagens de quadrinhos e desenhos animados.

Segundo o site TechRadar, a idéia já recebeu o apoio de mais de mil internautas. Um dos participantes declarou entusiasmo à proposta, afirmando que "por muito tempo só foi capaz de se apaixonar por pessoas em duas dimensões".

Takashita afirma em sua petição se sentir mais atraído pelo mundo 2D, e declara frustração com o mundo tridimensional. "Eu gostaria mesmo de me tornar um residente do mundo de duas dimensões", explicou acrescentando que, enquanto a tecnologia moderna não permite algo assim, gostaria de ao menos ser casado legalmente com personagens fictícios.

Embora estranho, no Japão é comum que personagens de histórias em quadrinhos e animações se tornem tão populares que ganhem status de celebridade, ressaltou o site inglês Metro.

O criador da petição online pretende coletar mais de um milhão de assinaturas na tentativa de convencer o governo a autorizar tais casamentos e assim se casar com a personagem Mikuru Asahina, do mangá Haruhi Suzumiya.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Software duplica chaves usando fotos tiradas a 60m de distância

Existem serralheiros habilidosos por aí que são capazes de reproduzir uma chave a partir de imagens de alta resolução, mas este novo software desenvolvido por cientistas da computação da Universidade da Califórnia em San Diego simplificou o processo a um nível assustador. Na verdade, o sistema Sneakey* é capaz de reproduzir uma chave com uma simples imagem meio granulada tirada por um celular ou, em certos casos, a partir de uma foto tirada a 60 metros de distância com uma lente de 5".

"O programa é simples. Você precisa clicar na foto para informar onde está o topo da chave e em alguns outros pontos de controle. A partir daí, ele normaliza o tamanho e a posição da chave. Como cada pixel corresponderá a uma determinada distância, ele é capaz de analisar com precisão a altura de cada ranhura da chave", explica Benjamin Laxton, o primeiro autor do trabalho que acaba de lhe render um Mestrado em Ciências da Computação na Universidade da Califórnia em San Diego.

Os pesquisadores não liberaram o código para o público, mas eles dizem que qualquer um com um bom conhecimento em MatLab e técnicas de visualização computacional é capaz de criar um sistema semelhante sem grandes dificuldades. A sugestão deles: cuide das suas chaves como você cuidaria do seu cartão de crédito.

* NT: o nome do sistema é uma inteligente união - infelizmente impossível de se traduzir - das palavras "sneaky" com "key", que significam, respectivamente, "furtivo" (ou "sorrateiro") e "chave".

Motorolla briga na área de telefones móveis


A Motorola não esconde as garras na hora de brigar pela área dos telefones móveis com câmera. Lançado há pouquíssimo tempo lá fora, o ZN 5 foi desenvolvido pela Kodak (exatamente, aquela empresa que você vê em caixinhas amarelas desde pequeno) para ser uma boa máquina fotográfica que também pode servir como celular.

São 5 megapixels que, com uso de Wi-Fi ou GPRS, podem ser enviados para a web na mesma hora. Em alta velocidade, a máquina promete captar objetos em movimento com nitidez, e outros recursos como flash de xenon, auto-foco inteligente e redutor de olhos vermelhos. Vale ressaltar que os megapixels não são tudo numa câmera, portanto, não seja precipitado ao julgar a capacidade deste pequeno aparelho em tirar retratos.

O design agrada os que gostam de gadgets finos - em todos os sentidos da palavra. Tem bons recursos e não deixa a dever na reprodução de MP3. Também é possível transferir arquivos pelo seu Bluetooth Stereo. O único ponto negativo é que não possui 3G e isso pode afastar alguns possíveis compradores.

A investida parece ser um modo de pegar outra fatia do mercado de “celulares multimídia”, já que os telefones musicais são o porto seguro da Sony Ericsson. Não há previsão de chegada do ZN5 ao Brasil, mas lá fora ele pode ser encontrado por US$ 360. Desbloqueado.


Guilherme Henrique Pavarin de Carvalho

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Dicas para viver melhor com o Windows Vista

Os consumidores têm problemas com o Windows Vista desde que ele foi lançado, em janeiro de 2007, ainda que os dados mais recentes indiquem que a maioria dos resistentes tenha aceitado o sistema, se bem que a contragosto. O Windows continua a ser uma fonte generosa de faturamento para a Microsoft, respondendo por mais de um quarto dos US$ 60,4 bilhões em vendas anuais do grupo.

Domar o Vista em meu laptop Sony Vaio, acionado por chips Intel, se tornou uma forma de medir minha paciência e minha sanidade. É claro que houve aquele dia recente em que eu quis jogar o treco pela janela, trocando-o pelo Mac Pro de mesa que tenho no porão.

Mas preferi assistir a um jogo de futebol americano - e, nos comerciais, lá estava Jerry Seinfeld ajudando Bill Gates a experimentar tênis em um comercial do Vista - acho. Qualquer que fosse o objetivo do filme, a verdade é que o Vista não precisa ser tão ruim quanto os comerciais da Apple insinuam. Eis algumas dicas para melhorar sua experiência com o Vista, e talvez até gostar dele um pouquinho.

Deixe de lado o CCU
Não sou só eu: entre os recursos que muitos usuários consideram mais irritante no Vista, desde o lançamento, está o de controle de contas de usuários (CCU). A idéia do CCU era livrar os internautas de spyware e vírus que de outra forma poderiam se instalar no disco rígido. Isso é bom, claro, porque máquinas equipadas com Windows atraem vírus como maçãs do amor atraem moscas.

Um alerta surge na tela sempre que um novo programa ou aplicativo vai ser instalado, pedindo permissão para continuar. Anteriormente, se a pessoa desativava o CCU no painel de controle do Vista, ele ressurgia quando a máquina era religada. Um observador disse que essa era a forma da Microsoft de jamais "perdoar o usuário pela estupidez" de desligar o CCU.

Agora é possível desativá-lo permanentemente, se você tem a versão mais nova do sistema ou baixou o Service Pack 1. (E se não baixou, baixe, em www.tinyurl.com/55k8a4, porque ele corrige diversos problemas do Vista.)

Aumente a memória
O Vista devora memória. A Microsoft diz que máquinas com o Vista precisam de 512 megas de memória RAM ou mais. No mundo real, onde usuários utilizam mais de um aplicativo de cada vez, um giga de RAM é o mínimo, e dois gigas são o ideal.

Aumentar a memória não é dificílimo ou muito caro mas, a depender da máquina, melhor permitir que um especialista o faça. O pessoal que gosta de resolver as coisas sozinho deve procurar informações no Google, porque existem muitos artigos e vídeos que ensinam a aumentar memória disponíveis.

Acelere o Vista
Com um sistema de memória flash - um drive flash USB ou cartão de memória - de ao menos 256 megas, é possível acelerar a operação da máquina. Conectado a uma porta USB, ele serve como cache adicional - ou seja, uma memória que o computador pode acionar muito mais rápido que a do disco rígido. (Quanto mais memória melhor, até quatro gigabytes.)

Depois que você conecta o drive, o Vista pergunta se deseja usá-lo para melhorar o desempenho. Você escolhe que proporção da memória do drive será destinado ao ReadyBoost e que proporção servirá para armazenagem.

Não ria. O método funciona. E não é preciso abrir o computador, como no caso da memória RAM. Além disso, o preço da memória flash despencou drasticamente, com um drive de dois gigas à venda por apenas US$ 25. Não há idéia mais prática.

Use só o necessário
Você pode imaginar que só está usando o navegador Firefox, mas o Vista aciona muitos programas quando o computador é ligado. A maioria deles não precisaria estar ativa, consumindo memória.

No Painel de Controle, clique em desinstalar programas e na barra de tarefas, à esquerda, clique em Ligar ou Desligar Recursos do Windows. Surgirá uma lista de programas. A maioria é incompreensível. (O que é "Windows DFS Replication Service"?) Passe com o cursor sobre cada um deles e um texto tenta explicar o que fazem. Desative os que não utilizar. Isso não remove os programas da máquina, só os deixa adormecidos.

Corte ainda mais
Se você quer mesmo personalizar o Vista, é possível limitar ainda mais os programas que funcionam ocultos - e muita coisa está rodando na máquina ainda que você ache que só esteja jogando paciência.

O processo, nesse caso, é mais assustador. A parte simples é clicar em iniciar, digitar services.msc e apertar Enter. Surge uma janela que mostra os "serviços" ativos. A lista é longa. Veja as entradas classificadas como Automático. Esses serviços operam quer você queira, quer não. Mas quais deles são necessários? O site TweakHound ajuda a descobrir.

Para mudar um serviço de automático para manual, clique sobre o nome com o botão direito, clique em propriedades, clique o botão Parar e altere o tipo de início para Manual.

Deixe o Vista mais feio
Uma das virtudes do Vista é que ele torna a tela de seu computador pessoal mais atraente. Mas manter aqueles ícones transparentes e exibir a lista de widgets na lateral da tela consome muita memória. É, vamos voltar ao Painel Controle, desta vez à tab Personalização. Desative o recurso de transparência desmarcando a caixa em Ativar Transparência. Clique na tab Ferramentas de Sistema e Desempenho, e clique em Ajustar Efeitos Visuais. Clique em Ajustar para Melhor Desempenho.

O sistema também rodará um pouco mais rápido se você reverter à forma clássica do Windows, em lugar do modo Aero. A melhor maneira de fazê-lo é clicar na tela principal com o botão direito do mouse, clicar em Personalizar e clicar em Cor e Aparência da Tela. Clique em Abrir Propriedades Clássicas de Aparência, escolha um tema na lista de Esquemas de Cores e clique OK.

Há outras maneiras de fazer com que o Windows rode mais rápido. A Microsoft tem um guia de 14 páginas para outros truques como esses em http://www.tinyurl.com/5a439r.

As dicas devem bastar até que a próxima atualização de sistema operacional chegue, e então teremos de passar por tudo isso outra vez.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Nitrogênio e gelo seco fazem PC render 40% mais


A cena mostra dois jovens descarregando nitrogênio líquido e porções de gelo seco sobre a placa-mãe de um computador aberto e em pleno funcionamento. É fácil imaginar: estragaram completamente o sistema. Mas é precisamente o contrário: assim, conseguiram melhorar o rendimento do computador em cerca de 40%. Um termo desconhcido para muitos explica o que eles fizeram: overclocking.
A equipe de modding integrada pelo chileno Mario Rudke, o brasileiro Alexandre Nuccini e o espanhol Carlos Rodríguez Centeno fez uma demonstração de overclocking com refrigeração extrema usando nitrogênio líquido. O computador chegou a calcular um milhão de decimais (o número Pi) em 9,263 segundos.
O overclocking é uma técnica popular que busca conseguir aumentar o rendimento de um sistema."Overclock" é um anglicismo de uso habitual em informática. Literalmente, significa "avançar o relógio", ou seja, aumentar a freqüência do relógio da CPU. Sua prática pretende alcançar uma velocidade acima das especificações do fabricante.
"Nesta prova utilizamos um processador Intel Core 2 Duo de 8600 e com o trabalho de overclocking da equipe pudemos potencializar a velocidade nominal em cerca de 40%", explicou Rudke, especialista no assunto que prometeu melhorar o resultado alcançado até o fim da Campus Party Iberoamérica.
A prova realizada para medir e comparar as velocidades após cada overclock foi a "Super Pi", um programa que utiliza a velocidade do processador para calcular um número determinado de decimais do número Pi. O tempo de resolução desse problema para a máquina foi baixado em quase 5 segundos após o overclok a que foi submetida.
A idéia é conseguir um rendimento mais alto, ainda que isso possa supor uma perda de estabilidade ou encurtar a vida útil do componente. Hoje o overclocking está mais avançado e permite forçar os componentes ainda mais (muitas vezes, cerca do dobro) sem que nada aconteça, tendo uma boa refrigeração. É por isso que, quanto maior a velocidade alcançada, mais necessário é esfriar o processador interno.
Os consumidores mais fanáticos podem chegar a adquirir componentes de segunda mão para forçar seu funcionamento e conseguir assim provas de rendimento inalcançáveis em qualquer equipamento de consumo. Por este motivo, a maiora dos fabricantes decide não cobrir na garantia de seu hardware os danos produtizod por overclocking.
Redação Terra

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Tráfego de dados pode estrangular rede móvel no Brasil em 2011

Um levantamento realizado pela Nokia Siemens Networks mostra que o tráfego de dados pelas redes de celular deve dar saltos de 90% de crescimento ao ano e esgotar a atual capacidade de espectro disponível em 2011.

A companhia projeta que o número de usuários de redes de terceira geração, que deve fechar 2008 em 3,5 milhões de pessoas, evolua para 100 milhões até 2013. Na medida em que estiverem em redes que permitem o tráfego de dados, os usuários devem usar cada vez mais o celular para conexões à Internet.

Hoje, segundo a companhia, os assinantes utilizam menos de 5 MHz da banda disponível na terceira geração do país, que é de um total de 115 MHz, já que as redes 3G foram lançadas há menos de um ano, no final de 2007.

Esse total de espectro deve ser alcançado em 2011, enquanto a demanda projetada para 2013, por exemplo, é mais que o dobro da banda existente, ou 250 MHz.

O tráfego de dados projetado para este ano pelas redes móveis, de 35 gigabits por segundo, deve chegar a 1.700 gigabits por segundo em 2013.

Segundo Armando Almeida, presidente da Nokia Siemens, o cálculo da companhia não leva em conta uma possível redução no consumo diante da crise. "Ainda é relativamente cedo para avaliar como a crise vai afetar a demanda", disse em encontro com a imprensa na Futurecom 2008.

Segundo ele, a companhia "não vê que isso (a crise) possa afetar o tráfego" e nem espera aumento nos custos do serviço ao cliente.

A preocupação com o espectro também foi citada nesta quarta-feira pelo presidente da Vivo, Roberto Lima. Segundo ele, mais que os recursos financeiros, "um recurso limitado é o espectro" e, se a questão não for bem solucionada, pode inibir a oferta do serviço.

"Não podemos lançar um serviço e depois limitar o uso. É para consumir mesmo. Por isso, o espectro vai ter de ser rearranjado", afirmou Lima.

A Nokia Siemens afirma que vai ser preciso um estudo conjunto entre governo, operadoras e fornecedores para buscar uma solução que não iniba o consumo nem prejujdique a qualidade oferecida. A fabricante defende o uso de tecnologias mais eficientes por parte das operadoras, como as baseadas em IP, para aproveitar melhor o espectro disponível.

Para mães, Internet é tão perigosa quanto drogas

Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos divulgou que cerca de dois terços das mães de adolescentes se preocupam tanto ou mais com a segurança de seus filhos adolescentes na Internet quanto com a direção sob efeito de álcool (62%) e com experiências com drogas (65%).

O estudo, encomendado pela McAfee, entrevistou mais de mil adolescentes entre 13 e 17 anos e suas mães.

A pesquisa apontou que a maior dificuldade para as mães é controlar o que seus filhos fazem na Internet, já que 32% deles admitem limpar o histórico de navegação quando acabam de usar o computador, e 16% criaram contas de e-mail ou perfis em sites de relacionamento para esconder dos seus pais o que fazem na web.

Uma das conclusões dos pesquisadores foi que as mães estão se iludindo em relação ao que seus filhos fazem na web. Embora 72% tenham um acordo verbal com os adolescentes sobre o que é ou não permitido na rede, 63% dos jovens disseram saber como esconder dos pais o que fazem online.

Enquanto algumas mães optaram por participar de redes sociais para observar de perto o filho, muitas monitoram o uso da web em segredo - 59% admitiram verificar o histórico de navegação dos adolescentes.

A segurança dos adolescentes quando estão sozinhos em seus quartos é motivo de preocupação para 44% das mães. Uma entre quatro mães se preocupa mais com o que os adolescentes fazem na Internet do que aquilo que fazem quando estão fora de casa.

A divulgação de dados pessoais na web preocupa 58% das mães, e não por acaso: segundo a pesquisa, 52% dos adolescentes já divulgaram informações pessoais a desconhecidos pela web, e 34% das adolescentes forneceram fotografias ou descrições físicas de si mesmas a desconhecidos.

Redação Terra

sábado, 25 de outubro de 2008

Android Market é a App Store do Google



Na iminência da chegada do primeiro celular com Android, a Open Handset Alliance, que pilota o desenvolvimento do sistema operacional, anunciou a loja que será o vetor para a distribuição de aplicativos. A Android Market é bem diferente da App Store, do iPhone e iPod Touch, prometendo a liberdade e rapidez que faltam à iniciativa da Apple.

De acordo com o blog oficial de desenvolvimento do Android, a Market leva esse nome para definir um ambiente “aberto e desobstruído” para o conteúdo. Os primeiros celulares com Android já terão uma versão beta da loja instalada com a oferta garantida de programas gratuitos. Logo depois virá a estrutura para os softwares pagos.

O Google compara o funcionamento da Market ao do YouTube: basta se registrar, subir o programa e definir suas características para tê-lo disponível para download pelo usuário. Os criadores ganharão ferramentas para conhecer o uso do programa e administrar a sua presença na loja.

O sucesso do Android no mercado de celulares e smartphones depende da adoção da Market. Os telefones móveis aproximam-se rápido dos computadores em poder de processamento e funcionalidade. Mas as lojas de aplicativos provocam uma mudança bem maior: acabam com o domínio da operadora sobre o que é instalado no celular. Fica para trás o tempo em que o usuário tinha que se contentar com meia dúzia de programas pré-instalados e opções limitadas numa loja controlada a ferro e fogo pela operadora.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Software grátis gera aplicativos para o iPhone


Se você quer embarcar na onda dos aplicativos para o iPhone, o momento é esse. A Apple acaba de anunciar que a App Store registrou mais de 200 milhões de downloads desde sua abertura, em julho.

O sucesso é tanto que já inspirou outras lojas de aplicativos. O Android Market estreou em beta nesta quarta-feira (22/10) e a loja de aplicativos para BlackBerry está prometida para março do ano que vem.

Para aproveitar o momento de entusiasmo com os aplicativos móveis, você pode transformar o RSS do seu site em um aplicativo para o iPhone – e para o Android também –, gratuitamente e sem precisar de habilidades de programador.

A AppLoop lançou um programa chamado Mobile Application Generator - só faltou o Tabajara -, que faz a tarefa automaticamente para você.

O processo é simples: você fornece o link do RSS do site e em menos de dois minutos a ferramenta gera o aplicativo, personalizado com o seu logo e as cores do seu site. O vídeo abaixo explica todo o processo.

A vantagem é que o aplicativo baixa os conteúdos do seu site para o aparelho do usuário e os armazena localmente – ou seja, ele não vai precisar estar online para acessar as informações.

Você pode até cobrar pelo aplicativo, se quiser. Neste caso, você fica com 60% da receita gerada com os downloads e a AppLoop fica com os outros 40%.

Confira no vídeo abaixo um passo-a-passo sobre como criar aplicativos com a ferramenta:


iPhone Application Generator Demo from AppLoop on Vimeo.

Netbooks: canibais jovens e baratos

Os fabricantes de PCs estão fazendo uma aposta na popularidade dos laptops baratos e portáteis.

Esses pequenos computadores, conhecidos como netbooks, já estão tentando os consumidores desprovidos de dinheiro a abandonar os computadores de mesa e laptops dotados de funções plenas e, à medida que o mercado cresce, a canibalização se tornou o grande elefante branco na sala, que ninguém deseja discutir.

Apenas dois ou três fabricantes de computadores, como a Asustek e a Acer, de Taiwan, devem conquistar escala suficiente para obter sucesso no florescente mercado de minilaptops baratos e capazes de acesso à Internet, cujo preço típico é de entre 400 e 600 dólares.

Mas todos os fabricantes verão queda nas vendas de laptops com funções plenas e preços iniciais na casa dos mil dólares, devido aos netbooks, dizem analistas.

"O mercado ficou bastante sangrento", disse Lillian Tay, analista do Gartner Group. "A fim de obter sucesso nesse jogo, é preciso volume. As empresas precisam ganhar dinheiro com o volume."

Até um terço das vendas de netbooks refletem a troca dos velhos computadores de mesa e laptops pelas novas máquinas, dizem os analistas, porque os compradores precisam de um computador apenas para navegar pela Internet, verificar e-mails e ver fotos, e não utilizam mais todos os recursos de um computador maior.

A preocupação de que a oferta de laptops mais baratos em meio a uma desaceleração da economia mundial só sirva para pressionar as vendas dos computadores tradicionais pode explicar a decisão da maior fabricante mundial de computadores, Hewlett-Packard, quanto a rejeitar esse mercado crescente.

A segunda maior produtora mundial, a Dell, tampouco demonstra entusiasmo por esse mercado, oferecendo uma linha de produtos que alguns analistas consideram limitada e promovendo-a sem entusiasmo.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

LG entra na onda de minilaptop


Chegou a vez da coreana LG apresentar seu minilaptop ao mercado brasileiro.


O Netbook pesa 1,1 quilo, tela LCD de 10 polegadas widescreen, HD de 160 GB e memória de 1GB. Vem com webcam de 1,3 megapixel e tem microfone embutido. O sistema operacional é o Windows XP Home. O minilaptop é equipado também com Wi-fi (b/g) e Bluetooth.O processador é Atom N270, da Intel, de 1,6 GHz.


A previsão é que ele comece a ser vendido nas lojas brasileiras até o fim do ano, por 1.599 reais.

Os televisores não pararam em LCD e nem em Plasma


Nos últimos três anos, ficou claro quem levou o duelo de TVs de tela plana. Apesar de ainda ser melhor para painéis maiores, o plasma perdeu a briga com o LCD na preferência dos consumidores de TVs.
Mas a briga não pára aí não. A Mitsubishi está vendendo no exterior uma TV que usa a tecnologia Laser. Chamada de Laservue, os televisores estão disponíveis em 65 e 73 polegadas. A principal diferença entre Laser e LCD é que a primeira oferece maior vivacidade das cores. De acordo com a fabricante, a Laser consegue 90% do total de cores que o olho humano consegue enxergar.
A resolução é full HD (1920 por 1080 pixels). A TV tem capacidade de exibir imagens em 3D e possui taxa de contraste é de 1.000.000:1. Nas conexões, são quatro entradas HDMI, vídeo componente, USB, DVI, S-video e áudio coaxial.
As medidas para o modelo de 65” de largura, altura e profundidade são de 146,6 por 101,1, por 25 centímetros. O peso é de 61,7 Kg. O preço sugerido à Laservue, da Mitsubishi, é de 7 mil dólares para o modelo de 65 polegadas.

Quem diria? Internet pela rede elétrica

Brasil terá acesso pela rede elétrica. Ela será mais rápida, barata, fácil de ligar e não vai interferir na luz da sua casa

Em breve luz e internet correrão pela mesma fiação. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) finalizou na segunda-feira 29 a consulta pública que servirá de base para a elaboração do padrão brasileiro de internet por rede elétrica. Para um país continental, essa tecnologia significará, sobretudo, a sua democratização. Afinal, a energia elétrica chega a 95% do País - vale incluir o interior da Amazônia, os confins da caatinga ou uma praia praticamente deserta. Como não é necessária a implantação de infra-estrutura, o acesso ocorrerá também em edificações antigas - basta ter fio e tomada.

A instalação será feita com um modem especial que conecta a saída de cabo de rede à tomada. Há duas tecnologias disponíveis: o Power Line Communications (PLC), que permite diversos tipos de banda, e o Broadband over Power Lines (BPL), conhecida como banda larga.

Os sinais da internet possuem uma freqüência própria, ou seja, não interferirão na luz de sua casa. O problema é que essa freqüência é a mesma em que navegam certas ondas de rádio. Sem isolamento, pode haver interferência em rádios importantes - da polícia, por exemplo.

200 Mbps é a velocidade que pode chegar a banda larga pela rede elétrica. O número é muito superior aos padrões brasileiros - hoje as conexões mais rápidas no País não ultrapassam 30 Mbps

Tatiana de Mello