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domingo, 30 de novembro de 2008

Computador e lápis são aliados para fazer animação

John Anderson

A 4,8 mil km de onde Feliz, Dunga e Mestre decoram as paredes dos estúdios Walt Disney em Burbank, está o escritório do animador Bill Plympton em um dos edifícios repletos de portas de aço anônimas no sul de Manhattan. Atrás delas podem existir tanto revendedoras de aspiradores quanto cartéis internacionais de narcóticos. Mas quem se importa? Claramente, coisas mais fantásticas estão surgindo no final do corredor no escritório de Plympton: casamentos alienígenas. Pêlos de nariz tão longos quanto o Nilo. Cães que sonham com hidrantes. E cinema criado a lápis. Muitos lápis.
Enquanto Bolt e Madagascar 2: a Grande Escapada continuam ocupando as salas de cinema, e Wall-E parece estar destinado a um Oscar de animação (e talvez até mesmo a uma indicação para melhor filme), os desenhos animados parecem ser a melhor aposta de Hollywood para uma vida longa e feliz - as animações em 3D parecem ser a última razão para o público sair de casa. A tecnologia de informática por trás disso pode ser comparada à da NASA.
Os enredos, sejam eles sobre cães iludidos, leões neuróticos ou pandas com golpes giratórios, são geralmente similares. Mas apesar do estilo bobalhão que influenciou a maior parte dos filmes animados americanos, um elemento insurgente continua fazendo animação para adultos. Nem tudo é desenhado à mão; alguns misturam ação real com animação, ou podem ser desenvolvidos por Flash ou PowerPoint.
Plympton, o mais conhecido desse quadro de animadores, cujos filmes incluem The Tune, I Married a Strange Person e, mais recentemente, o curta Hot Dog, usa a mesma técnica que a Disney usava em 1936. "Diria que foram necessários cerca de 25 mil desenhos para Idiots & Angels", contou de seu mais recente filme, sobre um homem mau que desenvolve asas que o levam a fazer boas ações. "Faço cerca de 100 desenhos por dia, algo como 10 por hora, e se conseguir ficar nisso por 250 ou 300 dias, então tenho um filme."
É como, ele disse, "uma coisa zen". "Você fica tão focado. Não respondo e-mails ou telefonemas. Acordo às 6h, não me barbeio nem tomo banho, só começo a desenhar. É como um percurso. Ouvi que os romancistas fazem isso também. Eles se focam tanto por um ano que depois desabam por duas ou três semanas. Vão dormir. Ou beber".
Outros artistas têm outras táticas. Henry Selick (O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton) está atualmente passando pelo doloroso processo de modelagem do filme, que colocou em ação tipos como Gumby e Wallace & Gromit. Seu novo trabalho, Coraline, está previsto para ser lançado em fevereiro.
"Você quer colocar a mão na massa," Selick disse quando perguntado sobre o que motivava seu uso de modelos de barro e objetos reais em vez de imagens onipresentes de computador. "É esse o sentido para mim."
Outros, incluindo Don Hertzfeldt, Signe Baumane e Plympton, desenham tudo à mão. Mas o tema de seus filmes passa longe das peripécias de Piu-Piu e Frajola: sexo e arrependimento (A Letter to Colleen, de Andy e Carolyn London); um império de pássaros fascista que conquista Londres (Bathtime in Clerkenwell e Last Time in Clerkenwell, de Alex Budovsky); uma adolescente petrificada por uma gravidez (Baumane's "Birth). Ou as agonias da bolha Wrap, enquanto aguarda o inevitável estouro (Fantaisie in Bubblewrap, de Arthur Metcalf).
Animações sérias não são desconhecidas nos Estados Unidos, embora a situação do mercado possa se comparar à do vinho californiano, pré-1976. Waltz With Bashir, o lançamento da Sony Pictures Classics sobre a invasão israelense do Líbano nos anos 1980, é tão séria quanto um filme pode ser. Persépolis e As Bicicletas de Belleville foram grandes exemplos da abordagem pós-Turma do Pernalonga e de uma maturidade de temas, se não necessariamente técnica. Mas os três são importações. Para que seu trabalho seja visto, a maioria dos animadores nos Estados Unidos precisa fazer o caminho inverso.
Baumane chegou a Nova York em 1995 da Letônia e finalmente encontrou um produtor para seu trabalho na Itália. Seu filme Teat Beat of Sex é uma aventura de 15 capítulos semi-autobiográfica e quase filosófica sobre erotismo. Potencializadas pela narração excitante de Baumane, cada curta poderia ser um número humorístico nos palcos, embora ela goste da permanência que o filme proporcione e da oportunidade para provocar: "acredito que ao chocar as pessoas, expandimos suas percepções".
"Meu trabalho é rejeitado por muitos festivais de animação porque eles não o consideram 'animado'", Baumane disse, explicando que usará quatro quadros por imagem, algo que dá menor fluidez de movimento ao filme projetado. (Filmes animados geralmente usam 24 quadros por segundo.) Essa atitude exclusivista é o tipo de coisa que provavelmente irritaria Hertzfeldt.
"Não sei por que essas coisas precisam ser classificadas em grandes e estúpidas gaiolas," disse Hertzfeldt, diretor indicado ao Oscar que divulga pelo país seu último curta, I Am So Proud of You, a seqüência de seu celebrado Everything Will Be OK. "Desenhos à mão contra computadores, película contra digital. Temos mais de 100 anos de uma incrível tecnologia de filmes para usar. Não sei a razão para qualquer artista dispensar qualquer uma dessas ferramentas."
"Muita gente supõe que, como gravo em película e trabalho com animação em papel, faço as coisas do 'jeito difícil', quando na verdade meus últimos quatro filmes teriam sido impossíveis de produzir digitalmente".
Despesas e tempo são os fatos pouco conhecidos da animação digital. Plympton, que gasta centenas de milhares de dólares em suas produções, disse que quando contratou alguém para criar um hotel digital para seu filme Shuteye Hotel, "foram seis meses de atraso e seis meses de estouro de orçamento."
Hertzfeldt, que usa uma rara e antiga câmera de 35 milímetros, disse: "muita gente parece supor que existe um botão 'fazer arte' no computador e tudo no mundo digital é mágico e fácil. Existe um sem fim de idéias erradas sobre como essas ferramentas funcionam e pouco conhecimento de que os animadores em computador precisam se esforçar tanto quanto os animadores tradicionais".
Apesar das exigências e penúrias, esses animadores continuam querendo mais - particularmente Plympton, que arrasta a teimosia a níveis olímpicos. "Produzir uma animação a cada seis meses, um longa a cada ano, uma só pessoa? Nunca foi feito," disse. "Seis longas-metragens sozinho? Não sei se isso alguém um dia vai conseguir repetir". Explode em gargalhadas. "Por que iria?"
Ultimamente, disse Hertzfeldt, os métodos são irrelevantes. "A única coisa que importa é o resultado na grande tela, não como você chegou a ele", disse. "Você pode fazer um desenho com giz de cera sobre um quadrado vermelho que sofre de um amor não correspondido por um círculo azul, e não deixar um só olho seco no recinto se souber como contar uma história".

The New York Times

Internet que fala será real em cinco anos, prevê IBM

A multinacional IBM liberou, esta semana, sua lista anual que prevê as cinco maiores inovações tecnológicas para os próximos cinco anos. Chamado Next Five in Five, o relatório mostrou, este ano, que já se pode esperar por um mecanismo de web que fala, inutilizando teclados e mouse.
Será possível dizer ao Google o que pesquisar, em vez de digitar as palavras-chave, bem como responder e-mails e enviar textos de mensagens instantâneas por meio da fala. A expectativa mais nobre dessa previsão é facilitar a vida de pessoas deficientes.
Na lista, a empresa inclui ainda novas placas para captar energia solar que poderiam se adequar a qualquer superfície, como as janelas de uma casa. As placas são transparentes e podem receber tinta.
Outra novidade importante seria uma espécie de bola de cristal da saúde, em que o usuário poderia saber quais os riscos de doenças genéticas e hereditárias e também aquelas às quais não está sujeito, com base em análise de DNA.
E para aqueles que sempre ficam indecisos na hora de comprar um presente, o assistente de compras digital seria perfeito. Esse gadget ajudaria o usuário a escolher presentes fazendo combinações e sugerindo novas peças.
Para completar os cinco itens, a IBM também prevê uma tecnologia de lembretes automáticos. Um sistema inteligente seria encarregado de enviar para os usuários (por meio do celular, por exemplo) mensagens, lembrando a eles as tarefas a serem feitas durante o dia. O núcleo desse sistema seria baseado em uma tecnologia que analisa as conversas que os usuários têm no dia-a-dia e marca os compromissos a partir delas.
De acordo com o Network World, a lista está ligada às expectativas da empresa sobre o que poderia mudar a vida dos humanos nesse curto período de tempo.
"O Next Five in Five é baseado no mercado e nas tendências sociais que, estima-se, já estejam em curso para transformar nossas vidas, bem como em tecnologias emergentes dos laboratórios da IBM ao redor do mundo; (esses três fatores) podem tornar essas inovações possíveis", afirma a empresa em seu site oficial.
É possível assistir a um vídeo que explica as cinco novidades previstas pela IBM por meio do atalho tinyurl.com/5gdhrp.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

AMD Fusion: CPU + GPU na Computação Acelerada

Teoricamente, quando mais núcleos tem uma CPU, maior o número de transístores e por conseqüência, melhor a performance. Mas a AMD, Intel, IBM e outros fabricantes sabem muito bem que não funciona assim por um motivo: o software está anos atrás do hardware.

Hoje em dia, uma CPU com 4 núcleos chega a perder em alguns benchmarks, games principalmente, porque os mesmos são otimizados para dois núcleos. Programação em paralelo para 4 núcleos significa 4 vezes mais problemas e um detalhe: os compiladores simplesmente não estão otimizados o suficiente para fazer o uso do paralelismo.

O resultado é frustração. Uma aplicação numa CPU Quad Core não roda 4 vezes mais rápido, mesmo tendo 4 vezes mais transístores e os fabricantes sabem disso. A AMD apresentou sua visão para resolver esse problema através do Fusion e outras mudanças arquiteturais nas CPUs.

A arquitetura Fusion, que deve entrar no mercado em 2009, é uma proposta diferente. Uma CPU heterogênea, composta de aceleradores específicos dentro dela. Por exemplo, ao invés de ter 4 núcleos "genéricos", seria melhor ter 2 núcleos construídos como uma GPU, com vários processadores "shader" internos. A vantagem é poder processar vídeo dentro do mesmo núcleo, assim como efeitos de física, cálculos matemáticos, entre outros.

O conceito do Cell da IBM vem em mente. Mas ao invés de células de processamento genéricas reprogramáveis, a AMD propõe integrar várias arquiteturas, dividindo o trabalho com núcleos dedicados. CPUs genéricas são péssimas para vídeo e gráficos 3D. Uma chip dedicado a som faz o trabalho melhor que a CPU também. E talvez processamento de sinais de rede. Ao invés de um Octocore genéricos, ineficiente porque o software não consegue fazer uso, um processador com várias divisões internas deixaria tudo mais rápido, usando a base de código atual e com menor consumo de energia.

Um processador como esse poderia executar mais ações em paralelo com redução de tráfego de informações em barramentos, usando a área de cache comum e acesso direto a memória. Além disso, a arquitetura de GPUs mostrou-se ótima para aplicações científicas, como desdobramento de proteí nas, usado em pesquisas contra o câncer.

Achei a idéia bem interessante, porque um único chip com vários núcleos heterogêneos vai aumentar a vida útil de baterias e reduzir ainda mais o tamanho do hardware necessário em portáteis. Estou torcendo para que a AMD possa mostrar o Fusion funcionando e não seja um vaporware.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Processadores Core i7

A Intel lançou oficialmente seus primeiros processadores baseados na microarquitetura Nehalem( Core i7) = Core i7 920, Core i7 940 e Core i7 965 Extreme Edition. As principais novidades são o controlador de memória DDR3 que até pouco tempo atrás era privilegio de placas de vídeo so que nas placas com core i7 tem “triple channel” três níveis de acesso a memória (3 x 64 bits) a 192 bits por vez, resultando em uma taxa de transferência na teórica de 25,58 GB/s.
QuickPath que e uma nova forma de comunicação(barramento) que oferece dois caminhos de dados separados, uma para transmissão e outro para recepção dos dados, para o processador se comunicar com o chipset ou com outros processadores mais rapidamente. Este barramento é o equivalente ao HyperTransport usado nos processadores da AMD já a alguns anos.
E o terceiro nível de cachê sendo que o segundo nível e de 256 para cada core e o 3º de 8Mb. A volta da tecnologia HyperThreading usado nos Pentium 4 Ht .

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Copos de papel e palitos viram caixa acústica para iPod

Acessórios para iPod costumam ser caros. Mas uma idéia simples do designer Dmitry Zagga pode ser interessante. Dependendo do que se tem em casa, a caixa acústica que ele propõe pode sair até de graça. Bastam quatro copos de papel de 300 ml, destes encontrados comumente em lanchonetes, e palitos de dentes.

Conforme nota publicada no site Cult of Mac, criar um par de caixas acústicas para o iPod é fácil. Deve-se fazer um corte no fundo de dois copos de papel. Em cada um dos copos, deve-se colocar um fone de ouvido do iPod, de modo que apenas o fio fique para fora, e a parte que emite o som fique para dentro, no fundo do copo.

Para completar, os palitos de dentes são usados para fixar a lateral de cada copo ao fundo de outro copo, um para cada, para formar a base de suporte das caixas de som.

O autor da engenhoca admite que o som não sai muito alto, mas é um acessório para iPod construído com pouco ou nenhum custo. Dmitry apelidou seu projeto de CupSpeakers - iPod Guetto Accessory.

Franceses preferem tecnologia a sexo, diz pesquisa

Lúcia Jardim
Direto de Paris

Os homens podem estar preferindo cada vez mais a vida virtual à real, indica uma pesquisa sobre o homem moderno realizada na França. Conforme o estudo, 39% dos entrevistados colocaram a tecnologia em primeiro lugar na lista das atividades de lazer preferidas, à frente do sexo e das relações amorosas (36%), da música, do esporte e das viagens.

Além disso, as tecnologias estão se tornando ferramentas de status social entre a clientela masculina. O celular iPhone ou um notebook de última geração parecem estar ocupando o lugar que tradicionalmente era do carro importado e do relógio suíço na hora de demonstrar poder no plano material: um terço deles deixa o telefone à mostra sempre que possível, com a intenção de atrair reconhecimento, enquanto que entre as mulheres esse índice é de apenas 13%.

Mesmo nas boates noturnas parisienses, onde o som alto dificilmente permite uma conversa ao telefone, lá estão eles a ligar e mandar mensagens sem parar. "Tudo isso para mostrar que eles têm amigos, têm uma rede social bem ativa", diz o sociólogo Gerard Gaglio, que redigiu uma tese sobre o uso indiscriminado das mensagens como forma de comunicação entre os jovens.

"Eles se sentem mais interessantes, mais queridos e mais poderosos quando tiram seus iPhones do bolso e telefonam em público, não interessa diante de quem. Para completar, o fato de estarem permanentemente em contato com os conhecidos por telefone, SMS ou e-mail os faz nunca se sentirem sozinhos, é bom para a auto-estima", analisa o psiquiatra e pesquisador Serge Tisseron, autor de livros sobre a influência da vida virtual na vida real das pessoas.

Dos 345 homens com entre 25 e 45 anos que participaram da pesquisa, feita pelo instituto Ipsos, um dos mais importantes da França, 40% afirmaram participar de alguma rede social de amigos, como o Facebook, e 81% deles se conectam diversas vezes ao dia na Internet nos horários livres, contra 65% das mulheres.

Na mesma linha, 45% deles passa ao menos duas horas por dia conectado por lazer - entre as mulheres, o índice baixa para 34%. É à noite que a preferência dos homens se acentua: após às 22h, o público masculino é responsável por mais do que o dobro das conexões à Internet.

Em relação à influência que os meios de comunicação eletrônicos exercem sobre os homens, os resultados mostram que nada menos do que 99% deles julgam que a Internet os ajuda para melhor na forma como se relacionam com os outros. O estudo conclui que os homens se transformaram em verdadeiros viciados em Internet e tecnologia ao longo dos últimos anos.

Nos sites de relacionamento, os homens se sentem à vontade para escrever sobre o que conhecem nos fóruns de discussão - ao mesmo tempo em que pesquisam para confirmar o que dizem -, e, assim, a sedução fica mais fácil. Não é à toa que muitos deles escolhem o e-mail ou um SMS para dizer "Eu te amo" pela primeira vez a uma mulher com quem estão se relacionando, ao mesmo tempo em que 9% deles optam por uma mensagem eletrônica para se reaproximar após uma discussão e 5% já terminaram um relacionamento através do computador.

"Com a Internet, entramos em uma nova era de interação, em que nem mesmo é necessário haver um interlocutor. As pessoas se sentem no controle da situação, uma vez que, se as reações obtidas nas relações via Internet não são exatamente as esperadas, basta deletá-las e ignorá-las. No entanto, é preciso ter em mente que o mundo real continua lá fora e é ele quem guia as nossas vidas", diz Tisseron. "A Internet não faz ninguém ser mais extrovertido ou introvertido: ela acentua os perfis já existentes. É por isso que as pessoas mais fechadas e com auto-estima mais baixa se transformam facilmente em viciadas em Internet e tecnologias."

"Nós passamos de um estado de produto utilitário para o de criador de emoções", avalia uma das supervisoras da pesquisa realizada a pedido do site Menstyle, Carole Zibi.

Confira 13 dicas para proteger o seu micro

Os criminosos do ciberespaço combinam códigos e estratégias para driblar os antivírus. Para se proteger, o usuário deve seguir algumas regrinhas.

Segundo o especialista em Segurança da informação Reinaldo de Medeiros, do Proderj, regras simples aumentam a segurança. Confira 13 delas.

1. Ignore os spams. Não compre nada anunciado por spams. Ao receber um e-mail do tipo, apague-o.

2. Nunca clique em links de mensagens que não solicitou, nem informe dados pessoais ou sigilosos.

3. Evite usar o perfil de administrador, que não tem limitações. Crie um perfil mais restrito.

4. Evite sistemas operacionais ultrapassados como Windows 95, 98 e Me.

5. Atualize o computador com os patchs (correções) do Windows Update.

6. Use somente programas de fabricantes confiáveis ou de código aberto.

7. Use um firewall, como o Zone Alarm, principalmente em notebooks e banda larga.

8. Proteja sua conexão Wi-Fi com senhas fortes, com letras, números e símbolos.

9. Remova os cookies e histórico de navegação de tempos em tempos.

10. Faça backups (cópias de segurança) periódicos.

11. Só compartilhe pastas e arquivos se necessário.

12. Desabilite todos os protocolos, exceto o TCP/IP.

13. Tenha um antivírus confiável e atualizado.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Poder no gráfico do seu computador

A Nvidia acaba de lançar o que ela descreve como "a placa de vídeo profissional mais potente na história dos gráficos" - a Quadro FX 5800, que vem com 240 dos núcleos gráficos independentes CUDA da Nvidia para operar parte da carga geralmente lidada pelo processador principal, além de 4 GB de memória gráfica, outro índice que dizem ser o primeiro.

A 5800 é voltada mais para visualizações científicas e médicas, além de renderizações tridimensionais insanamente complexas; daí, você até consegue imaginar a maior parte dos seus jogos rodando com uma taxa de quadros por segundo decente.

O preço: 3,5 mil dólares.

O único problema dessa placa é a falta de assecibilidade a usuários que não tenham muito poder aquisitivo.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Google e Meio ambiente

O Google, gigante das buscas e publicidade na Internet, cada vez mais considera o setor de energia como possível oportunidade de negócios.

Desde que foi criada, a empresa investiu centenas de milhões de dólares para melhorar a eficiência energética de seus centros de processamento de dados, que consomem muita energia. A divisão de filantropia do grupo realizou pequenos investimentos em tecnologias de energia limpa.

Mas nas últimas semanas, o presidente-executivo do Google, Eric Schmidt, deu a entender que a empresa tinha interesses mais amplos no setor de eletricidade. Ele também se uniu a Jeffrey Immelt, o presidente-executivo da General Electric, para anunciar que as duas empresas colaborariam quanto ao desenvolvimento de normas e tecnologias para melhora da rede elétrica. Os esforços poderiam incluir a oferta de ferramentas de energia para uso pelos consumidores.

Enquanto isso, os engenheiros do Google esperam apresentar em breve ferramentas que possam ajudar os consumidores a tomar melhores decisões sobre seu uso de energia.

E embora a unidade filantrópica da empresa, conhecida como Google.org, tenha investido em empresas iniciantes de energia como um grupo que utiliza pipas para recolher energia eólica, agora a companhia está considerando investimentos pesados em projetos que gerariam eletricidade de fontes renováveis.

"Queremos ganhar dinheiro e queremos exercer um impacto", disse Dan Reicher, diretor de iniciativas de energia e de combate às alterações climáticas na Google.org.

O momento talvez não seja o mais propício. Com uma recessão já em curso e a queda nos preços do petróleo, é possível que os investidores pressionem o Google a moderar suas ambições no campo da energia.

As ações da empresa perderam mais de metade de seu valor desde o ano passado, e alguns analistas se queixam de que ela tem um longo histórico de se envolver com iniciativas novas e nem sempre bem sucedidas. O Google continua a depender de um negócio apenas - a veiculação de pequenos anúncios de texto vinculados a resultados de busca, em seu site, e em posições contextuais em outros sites - para a maior parte de sua receita.

O sucesso do Google online não garante sucesso no setor de energia. Mas nada disso impediu que o Google se envolvesse de maneira mais profunda no setor de energia alternativa. Para apoiar esses esforços, a empresa contratou crescente número de profissionais, que estão conduzindo pesquisas sobre energias renováveis - engenheiros, antigos funcionários das agências de energia do governo, cientistas e até mesmo um antigo astronauta da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), cuja experiência prática no uso de toda espécie de equipamento eletrônico está sendo aplicada ao desenvolvimento de ferramentas de energia para os consumidores.

"Eles são muito ativos no ramo da energia", disse Daniel Kammen, professor do grupo de energia e recursos naturais da Universidade da Califórnia em Berkeley e assessor de energia da campanha de Barack Obama. "O Google está na vanguarda não só em termos de dinheiro como em termos de recursos humanos".

No ano passado, a empresa revelou uma ambiciosa iniciativa chamada RE

O esforço também inclui um grupo pequeno mas crescente de engenheiros, na companhia, que estão conduzindo pesquisas e desenvolvimento de tecnologias desse tipo, que o Google afirma podem vir a ser comercializadas no futuro.

O Google.org também anunciou no ano passado um projeto para o desenvolvimento de veículos híbridos com baterias recarregáveis via tomada. Para criar ampla disponibilidade, a rede elétrica teria de ser atualizada de modo a permitir que automóveis sejam carregados em múltiplos locais, e de uma maneira que permitisse que os consumidores da energia sejam cobrados por isso.

A empresa diz que estão interessada em desenvolver tecnologia que apóie essas evoluções, bem como outras ferramentas que operem na interseção entre a energia e a tecnologia da informação, a exemplo de relógios de luz "inteligentes". A parceria com a GE tem por objetivo, ao menos em parte, explorar algumas dessas oportunidades.

O Google é conhecido por agir de maneira sorrateira. O serviço de buscas manteve suas ambições no ramo de publicidade ocultas durante alguns anos, uma estratégia que a ajudou a se tornar a empresa dominante de tecnologia no Vale do Silício. E com reservas de caixa de US$ 14,5 bilhões em seus cofres, dispõe de amplos recursos para continuar investindo em novos empreendimentos de energia.

Os esforços do Google na área da energia continuam relativamente modestos. A empresa há muito vem dizendo que dedica 70% de seus recursos ao segmento de buscas e publicidade que forma seu negócio central, outros 20% a segmentos relacionados, como diversos aplicativos disponíveis via Internet, e 10% a projetos estratégicos de longo prazo. O trabalho no ramo de energia se enquadra a essa última categoria.

Mas há investidores que podem considerar que até mesmo uma divisão como essa representa exagero.

"Com a queda das ações a menos da metade de seu valor e a crescente frustração dos acionistas, muitas dessas iniciativas serão colocadas em questão", disse Ross Sandler, analista da RBC Capital Markets. "O Google é uma empresa de buscas e publicidade. O momento é de apertar os cintos. Eles deveriam se concentrar em seu negócio principal".

E outras pessoas continuam a levantar questões sobre alguns dos objetivos da empresa.

"Os caras do Vale do Silício têm essa idéia de que será possível obter energia solar mais barata que a energia gerada pela queima de carvão", diz John White, diretor executivo do Centro de Tecnologias de Energia Eficiente e Renovável. "Para mim, essa é a idéia errada. Não acredito que precisemos de energia solar mais barata que o carvão para que haja sucesso. O foco deveria estar no investimento e em como colocar essa tecnologia no mercado".

Os interesses comerciais e filantrópicos do Google pela energia emergiram, em larga medida, da interseção entre o idealismo que move a empresa e seus objetivos de negócios.

O Google se esforça imensamente para ocultar o quanto seus centros de processamento de dados consomem de eletricidade. A empresa afirma que o uso de energia de suas instalações é uma informação que poderia servir para que rivais descobrissem segredos sobre seus métodos, algo que ela vê como uma de suas vantagens competitivas.

Ainda assim, diversos relatórios permitem que se faça idéia sobre as dimensões de seus centros de dados. Acredita-se que a companhia opere cerca de duas dúzias de centros de processamento de dados, de tamanhos diferentes, espalhados pelo mundo. Alguns deles, como o que a empresa construiu em The Dalles, Oregon, acionado em larga medida por energia hidrelétrica, estão entre os maiores do setor. Duas pessoas familiarizadas com a operação daquele centro de processamento de dados, que falaram sob a condição de que seus nomes não fossem revelados, dizem que ele consome cerca de 50 megawatts de energia, o suficiente para abastecer 37,5 mil residências, mas que foi construído para operar com capacidade ainda maior.

O Google não mantém uma separação clara entre as atividades de energia de sua porção corporativa e as da Google.org. Uma recente reunião sobre os planos do segmento incluía funcionários vindos dos dois lados. O Google.org foi estabelecido não como uma organização filantrópica tradicional, mas como uma divisão do Google que pudesse lucrar com seus investimentos e assim, ao contrário das organizações sem fins lucrativos tradicionais, ter o direito de fazer lobby.

Os executivos responsáveis pelo desenvolvimento de negócios no Google, bem como alguns dos engenheiros especializados em energia na empresa, trabalham com o Google.org para tomar decisões de investimento. Reicher, antigo secretário assistente de conservação de energia e energia renovável no governo Clinton, disse que os investimentos do Google.org eram direcionados primordialmente a promover uma agenda ambiental. Mas o Google mesmo está pensando em projetos que requereriam uso mais intenso de capital, entre os quais alguns que envolveriam geração de energia renovável em escala comercial.

"Se realizarmos esses investimentos", disse Reicher, "seria mais para fins de lucro do que para fins de impacto".


The New York Times

terça-feira, 4 de novembro de 2008

PC's podem ficar muito mais rapidos

O grupo tecnológico Sun Microsystems está trabalhando em uma tecnologia que substituirá as conexões entre chips para conexões a laser, o que permitiria fabricar computadores milhares de vezes mais rápidos. A empresa anunciou hoje que recebeu um contrato do Pentágono americano no valor de US$ 44 milhões para desenvolver esta tecnologia.

Na prática, a Sun Microsystems está tentando substituir os pequenos cabos que conectam os chips nos computadores por conexões a laser que poderiam transportar dezenas de milhares de bits por segundo. Caso obtenha sucesso, o resultado serão computadores milhares de vezes mais rápidos do que conhecemos hoje e que, além disso, serão mais eficientes porque gerarão menos corrente elétrica e calor.

A empresa compara os processos dos atuais microprocessadores com uma estrada, onde os veículos se movimentam mais devagar quando pegam uma saída. Igualmente, os sinais elétricos se movimentam mais devagar quando viajam entre os chips. Sua substituição por feixes de luz laser solucionaria o problema.

Greg Papadopoulos, responsável de tecnologia e pesquisa e desenvolvimento da companhia, disse em comunicado que as comunicações ópticas "poderiam modificar as regras do jogo em tecnologia". Segundo alguns especialistas, este programa poderia acabar com a lei Moore formulada pelo fundador da Intel Gordon Moore, que afirma que o número de transístores dos chips informáticos duplica a cada dois anos, o que de fato se cumpriu nas últimas três décadas.

A Sun Microsystems trabalha neste experimento com as universidades da Califórnia em San Diego e Standford e com as companhias Luxtera e Kotura.

Pré-beta de Windows 7 se espalha pela Internet

Não demorou muito para que a versão pré-beta do próximo sistema operacional da Microsoft, Windows 7, aparecesse na Internet depois de ter sido cedida aos participantes da Professional Developer Conference, convenção da companhia em que o sistema foi mostrado.

Segundo o site Tech.Blorge, no dia 29 de outubro - um dia depois do evento - os arquivos de instalação da versão inicial do sistema já podiam ser encontrados em diversos sites dedicados à tecnologia BitTorrent.

Os instaladores do Windows 7 podem ser obtidos em portais conhecidos como The Pirate Bay e Mininova tanto na versão de 32 bits quanto de 64 bits, sendo que a primeira é a que mais atrai a atenção dos internautas. São diversas cópias disponíveis, com algumas sendo baixadas por 7 mil pessoas simultaneamente - o que garante um download rápido, já que na tecnologia BitTorrent quanto mais parceiros disponibilizarem o arquivo, mais partes estão disponíveis para download simultâneo e, portanto, maior é a quantidade de dados baixados por segundo.

O site CNet esclarece, todavia, que as versões para download não são as últimas disponíveis, com a barra de tarefas revista. Alguns usuários afirmam que "não há nada novo na versão" e recomendam não perder tempo com o download, ficando mesmo com o Windows Vista.

Vale lembrar também que embora os sites noticiem a versão disponível para download como "estável", é uma versão em estágios primários de desenvolvimento e que não são apropriadas para o usuário comum ou menos ainda para uso em bases diárias.

O mundo pirou: Casamento com mangá

O japonês Taichi Takashita iniciou uma campanha online através de uma petição na tentativa de viabilizar o casamento entre seres humanos e personagens de quadrinhos e desenhos animados.

Segundo o site TechRadar, a idéia já recebeu o apoio de mais de mil internautas. Um dos participantes declarou entusiasmo à proposta, afirmando que "por muito tempo só foi capaz de se apaixonar por pessoas em duas dimensões".

Takashita afirma em sua petição se sentir mais atraído pelo mundo 2D, e declara frustração com o mundo tridimensional. "Eu gostaria mesmo de me tornar um residente do mundo de duas dimensões", explicou acrescentando que, enquanto a tecnologia moderna não permite algo assim, gostaria de ao menos ser casado legalmente com personagens fictícios.

Embora estranho, no Japão é comum que personagens de histórias em quadrinhos e animações se tornem tão populares que ganhem status de celebridade, ressaltou o site inglês Metro.

O criador da petição online pretende coletar mais de um milhão de assinaturas na tentativa de convencer o governo a autorizar tais casamentos e assim se casar com a personagem Mikuru Asahina, do mangá Haruhi Suzumiya.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Software duplica chaves usando fotos tiradas a 60m de distância

Existem serralheiros habilidosos por aí que são capazes de reproduzir uma chave a partir de imagens de alta resolução, mas este novo software desenvolvido por cientistas da computação da Universidade da Califórnia em San Diego simplificou o processo a um nível assustador. Na verdade, o sistema Sneakey* é capaz de reproduzir uma chave com uma simples imagem meio granulada tirada por um celular ou, em certos casos, a partir de uma foto tirada a 60 metros de distância com uma lente de 5".

"O programa é simples. Você precisa clicar na foto para informar onde está o topo da chave e em alguns outros pontos de controle. A partir daí, ele normaliza o tamanho e a posição da chave. Como cada pixel corresponderá a uma determinada distância, ele é capaz de analisar com precisão a altura de cada ranhura da chave", explica Benjamin Laxton, o primeiro autor do trabalho que acaba de lhe render um Mestrado em Ciências da Computação na Universidade da Califórnia em San Diego.

Os pesquisadores não liberaram o código para o público, mas eles dizem que qualquer um com um bom conhecimento em MatLab e técnicas de visualização computacional é capaz de criar um sistema semelhante sem grandes dificuldades. A sugestão deles: cuide das suas chaves como você cuidaria do seu cartão de crédito.

* NT: o nome do sistema é uma inteligente união - infelizmente impossível de se traduzir - das palavras "sneaky" com "key", que significam, respectivamente, "furtivo" (ou "sorrateiro") e "chave".

Motorolla briga na área de telefones móveis


A Motorola não esconde as garras na hora de brigar pela área dos telefones móveis com câmera. Lançado há pouquíssimo tempo lá fora, o ZN 5 foi desenvolvido pela Kodak (exatamente, aquela empresa que você vê em caixinhas amarelas desde pequeno) para ser uma boa máquina fotográfica que também pode servir como celular.

São 5 megapixels que, com uso de Wi-Fi ou GPRS, podem ser enviados para a web na mesma hora. Em alta velocidade, a máquina promete captar objetos em movimento com nitidez, e outros recursos como flash de xenon, auto-foco inteligente e redutor de olhos vermelhos. Vale ressaltar que os megapixels não são tudo numa câmera, portanto, não seja precipitado ao julgar a capacidade deste pequeno aparelho em tirar retratos.

O design agrada os que gostam de gadgets finos - em todos os sentidos da palavra. Tem bons recursos e não deixa a dever na reprodução de MP3. Também é possível transferir arquivos pelo seu Bluetooth Stereo. O único ponto negativo é que não possui 3G e isso pode afastar alguns possíveis compradores.

A investida parece ser um modo de pegar outra fatia do mercado de “celulares multimídia”, já que os telefones musicais são o porto seguro da Sony Ericsson. Não há previsão de chegada do ZN5 ao Brasil, mas lá fora ele pode ser encontrado por US$ 360. Desbloqueado.


Guilherme Henrique Pavarin de Carvalho