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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Software duplica chaves usando fotos tiradas a 60m de distância

Existem serralheiros habilidosos por aí que são capazes de reproduzir uma chave a partir de imagens de alta resolução, mas este novo software desenvolvido por cientistas da computação da Universidade da Califórnia em San Diego simplificou o processo a um nível assustador. Na verdade, o sistema Sneakey* é capaz de reproduzir uma chave com uma simples imagem meio granulada tirada por um celular ou, em certos casos, a partir de uma foto tirada a 60 metros de distância com uma lente de 5".

"O programa é simples. Você precisa clicar na foto para informar onde está o topo da chave e em alguns outros pontos de controle. A partir daí, ele normaliza o tamanho e a posição da chave. Como cada pixel corresponderá a uma determinada distância, ele é capaz de analisar com precisão a altura de cada ranhura da chave", explica Benjamin Laxton, o primeiro autor do trabalho que acaba de lhe render um Mestrado em Ciências da Computação na Universidade da Califórnia em San Diego.

Os pesquisadores não liberaram o código para o público, mas eles dizem que qualquer um com um bom conhecimento em MatLab e técnicas de visualização computacional é capaz de criar um sistema semelhante sem grandes dificuldades. A sugestão deles: cuide das suas chaves como você cuidaria do seu cartão de crédito.

* NT: o nome do sistema é uma inteligente união - infelizmente impossível de se traduzir - das palavras "sneaky" com "key", que significam, respectivamente, "furtivo" (ou "sorrateiro") e "chave".

Motorolla briga na área de telefones móveis


A Motorola não esconde as garras na hora de brigar pela área dos telefones móveis com câmera. Lançado há pouquíssimo tempo lá fora, o ZN 5 foi desenvolvido pela Kodak (exatamente, aquela empresa que você vê em caixinhas amarelas desde pequeno) para ser uma boa máquina fotográfica que também pode servir como celular.

São 5 megapixels que, com uso de Wi-Fi ou GPRS, podem ser enviados para a web na mesma hora. Em alta velocidade, a máquina promete captar objetos em movimento com nitidez, e outros recursos como flash de xenon, auto-foco inteligente e redutor de olhos vermelhos. Vale ressaltar que os megapixels não são tudo numa câmera, portanto, não seja precipitado ao julgar a capacidade deste pequeno aparelho em tirar retratos.

O design agrada os que gostam de gadgets finos - em todos os sentidos da palavra. Tem bons recursos e não deixa a dever na reprodução de MP3. Também é possível transferir arquivos pelo seu Bluetooth Stereo. O único ponto negativo é que não possui 3G e isso pode afastar alguns possíveis compradores.

A investida parece ser um modo de pegar outra fatia do mercado de “celulares multimídia”, já que os telefones musicais são o porto seguro da Sony Ericsson. Não há previsão de chegada do ZN5 ao Brasil, mas lá fora ele pode ser encontrado por US$ 360. Desbloqueado.


Guilherme Henrique Pavarin de Carvalho