Em breve luz e internet correrão pela mesma fiação. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) finalizou na segunda-feira 29 a consulta pública que servirá de base para a elaboração do padrão brasileiro de internet por rede elétrica. Para um país continental, essa tecnologia significará, sobretudo, a sua democratização. Afinal, a energia elétrica chega a 95% do País - vale incluir o interior da Amazônia, os confins da caatinga ou uma praia praticamente deserta. Como não é necessária a implantação de infra-estrutura, o acesso ocorrerá também em edificações antigas - basta ter fio e tomada.
A instalação será feita com um modem especial que conecta a saída de cabo de rede à tomada. Há duas tecnologias disponíveis: o Power Line Communications (PLC), que permite diversos tipos de banda, e o Broadband over Power Lines (BPL), conhecida como banda larga.
Os sinais da internet possuem uma freqüência própria, ou seja, não interferirão na luz de sua casa. O problema é que essa freqüência é a mesma em que navegam certas ondas de rádio. Sem isolamento, pode haver interferência em rádios importantes - da polícia, por exemplo.
200 Mbps é a velocidade que pode chegar a banda larga pela rede elétrica. O número é muito superior aos padrões brasileiros - hoje as conexões mais rápidas no País não ultrapassam 30 Mbps
Tatiana de Mello
Microsoft irá tentar melhorias nas regras para evitar o uso de cópias pirata do Windows Vista.
A Microsoft realiza, esta semana, no Paquistão, um encontro para discutir formas das empresas de software restringirem o uso de seus aplicativos por usuários que não pagam licença de uso.
No evento, a companhia revelou que o Windows Vista é 50% menos vítima de cópias falsas do que o Windows XP. Esta diferença não ocorre porque os piratas preferem XP, mas sim porque o Vista é muito mais restritivo com cópias não validadas.
Quem instalada uma cópia do Vista sem licença, terá as funções do sistema reduzidas progressivamente, o que pode ser revertido por pacotes criados para “driblar” a vigilância da Microsoft. Mas, estes pacotes por sua vez, ficam inúteis a cada upgrade que a companhia divulga.
Agora, a Microsoft deseja usar uma nova tática para dissuadir usuários de adotar uma cópia falsa do Windows, bombardear seu desktop com avisos, alertas e popups.
A idéia é que, a cada inicialização do sistema, novos avisos apareçam na tela, exibindo mensagens como “Você precisa validar seu Windows Vista. Deseja fazê-lo agora?” ou “Você pode ter sido vítima de uma cópia não-genuína do Vista. Deseja comprar uma licença agora?”.
Com o passar do tempo, caso o usuário não valide sua cópia, o fundo de tela do PC será trocado por outro, possivelmente uma tela branca.
A companhia acredita que as medidas de restrição às cópias falsas do Windows são, em parte, responsáveis pela alta na venda de licenças.
Na avaliação da Microsoft, pelo menos 5% das novas vendas de licenças ocorrem em função do trabalho de combate às cópias falsas.
