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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Receita do setor de chips cai US$12 bi em 2008, prevê Gartner

A receita mundial da área de semicondutores cairá neste ano - a quinta vez em 25 anos - sobre 2007, segundo estimativas do instituto Gartner.
Segundo estudos preliminares divulgados pelo Gartner, a receita mundial deve ficar em 261,9 bilhões de dólares, 4,4 menor, ou 12 bilhões de dólares, que em 2007.
"Infelizmente, em 2009, a previsão para os fornecedores pode ser considerada ainda pior. Algumas empresas têm comparado o súbito declínio na demanda por semicondutores com o estouro da bolha das empresas ponto.com, ocorrido em 2001", disse Andrew Norwood, vice-presidente de pesquisa do Gartner, no comunicado à imprensa.
Ainda que o foco das empresas seja neste momento preservar o caixa, a crise econômica também será uma boa oportunidade para aquelas com recursos fazerem aquisições, ponderou o Gartner.
O instituto lembra que a Intel é a líder mundial em chips de computador há 17 anos consecutivos e chegou neste ano a 13,1 por cento da receita mundial do segmento, com um faturamento de 34 bilhões de dólares.
Já a Qualcomm foi a que apresentou mais crescimento nas vendas entre as 10 maiores da área de semicondutores, elevando sua receita em 15 por cento, para 6,46 bilhões de dólares.
Ela ocupava a 11a posição em 2007, mas saltou para o oitavo posto em receita neste ano, de acordo com as estimativas do Gartner.
O segundo e terceiro lugar ficaram inalterados, com respectivamente Samsung e Toshiba.

Cibercrime está cada vez mais sofisticado, diz estudo

A Cisco Systems divulgou nesta segunda-feira um relatório que identifica as principais ameaças de segurança na Internet do ano. Segundo a análise, ataques pela web estão se tornando cada vez mais sofisticados e especializados, com estratégias elaboradas para o roubo de dados, em uma economia de cibercrime cada vez mais inteligente.
Segundo o Relatório de Segurança Anual Cisco 2008, os invasores exploram falhas tecnológicas e humanas. Os ataques se espalham mais rapidamente e são cada vez mais difíceis de detectar. O número geral de vulnerabilidades cresceu 11,5% em relação a 2007. O estudo da Cisco também observou um crescimento de 90% de ameaças com origem em domínios legítimos, quase o dobro do que no ano anterior.
O volume de spam vem aumentando com grande rapidez e seu volume hoje passa de 200 bilhões de mensagens diárias em todo o mundo - aproximadamente 90% do volume total de mensagens. Por outro lado, o volume de malware disseminado por e-mail está diminuindo. Ao longo dos últimos dois anos, os ataques baseados em anexos de e-mail caíram 50% em relação a 2005 e 2006.
Os pesquisadores identificaram também as principais tendências na área de segurança online. Ameaças internas em empresas podem acontecer por meio de funcionários descuidados, que devem ser orientados para agir dentro de normas de segurança. A perda de dados, por falta de cuidado ou invasão hacker, é apontado como um problema crescente. Outro grande desafio para os profissionais de segurança na rede será a tendência do "cloud computing" e o uso de ferramentas baseadas na web.
As recomendações do relatório para que o usuário se proteja desses ataques são, principalmente, atualização constante de aplicativos e equipamento de rede. "As organizações podem reduzir seu risco de perda de dados através do ajuste fino de controles de acesso e a correção de vulnerabilidades conhecidas, eliminando a capacidade de criminosos em explorar falhas nas infra-estruturas", aconselha Ghassan Dreibi Jr, da Cisco do Brasil.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Aparelho para recarregar laptop com os pés


A empresa Easy Energy anunciou que lançará em 2009 o Yogen Max, um aparelho para que o usuário carregue a bateria de seu notebook com os pés.

O aparelho funciona de forma bem simples, mas inteligente. Para produzir energia, o usuário deve conectar o aparelho em seu notebook e pisar no pedal, como se estivesse acelerando um carro.

De acordo com o site Engadget, o Yogen Max não possui uma bateria externa para carregar o notebook em caso de emergência, diferente de outros aparelhos semelhantes.

"Este produto único permitirá a carga completa de seu notebook em qualquer lugar do mundo, dentro ou fora, com cabo ou não", disse Guy Ofir, presidente-executivo da Easy Energy, ao site Coolest Gadgets.

A empresa não garante nenhuma data para o lançamento do produto, nem preço oficial.

Microsoft venderá via web toda sua linha de software

A Microsoft em breve lançará online uma linha completa de seus produtos de software, entre os quais o pacote Office, e espera que a crise econômica ajude a acelerar o crescimento do mercado incipiente de software via web, afirmou um importante executivo da empresa nesta segunda-feira.

Stephen Elop, presidente da divisão empresarial da Microsoft, está liderando a chegada da empresa ao mercado de "software como serviço", que oferece programas que ficam instalados em servidores online e não na máquina do usuário.

Ao usar a web para hospedar software como o Microsoft Office, além do programa de email Exchange e o software de colaboração SharePoint, os clientes da Microsoft poderão economizar em equipamento e manutenção de servidores. "O que acreditamos é que em cinco anos 50% do uso do Exchange e do SharePoint acontecerá em nuvem", disse Elop em entrevista à Reuters.

"De agora até lá, por um ou dois anos, não se sabe, teremos momentos econômicos difíceis, o que significa que podemos esperar movimento firme naquela direção, muita gente tirando vantagem disso", ele acrescentou. "Creio que a economia ajudará nesse sentido", acrescentou.

A incursão da Microsoft ao software como serviço surge diante de concorrência do Google, cujo Google Apps oferece serviços gratuitos via web, entre os quais agenda, recursos de colaboração, e-mail e software para mensagens.

A Microsoft anunciou planos para atualizar seu software Office a fim de incluir versões online dos populares programas Word e Excel. Elop disse que a empresa em breve anunciaria ampla gama de serviços, incluindo versões gratuitas de programas bancadas por publicidade.

"Esperamos que todos os recursos do Office, da versão avançada a versões simples e leves, estejam disponíveis com uma série de opções: bancados por publicidade, em sistema de assinatura, por meio de licenças do modo tradicional, e assim por diante. Podem esperar uma linha completa", ele afirmou.

Elop não informou a data prevista de lançamento, mas disse que "em 2009 vocês verão muitos avanços nessa área".

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O Primeiro SuperComputador Pessoal

O primeiro supercomputador pessoal do mundo, 250 vezes mais rápido do que um PC comum, foi lançado em Londres na última quinta-feira. Considerado uma revolução tecnológica, o Tesla está sendo vendido no Reino Unido e custa mais de 4 mil libras.

Enquanto supercomputadores comuns consomem milhões de dólares para sua manutenção e são tão grandes que ocupam salas inteiras, o Tesla vai custar entre 4 mil e 8 mil libras e se parece com os PCs tradicionais que temos em casa, segundo informações do site Times Online.

A máquina é equipada com inovadores GPUs (unidades de processamento gráfico) da Nvidia capazes de gerenciar várias tarefas simultaneamente da mesma forma que os tradicionais supercomputadores, informou o jornal inglês Daily Mail. A Nvidia diz que para baixar um filme para um iPod, por exemplo, seriam necessários apenas 20 minutos - em vez das 6 horas que um sistema tradicional leva para completar a mesma tarefa.

O novo supercomputador pode revolucionar pesquisas médicas e científicas. Segundo o Telegraph, cientistas acreditam que a máquina pode ajudar a descobrir a cura para doenças como câncer e malária com mais rapidez do que os métodos tradicionais de pesquisa. Pacientes também seriam beneficiados pelo processamento mais rápido de exames, diminuindo significativamente o tempo de espera pelos resultados.

Estudantes de doutorado nas universidades de Cambridge e Oxford e do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) já estão usando supercomputadores pessoais para pesquisa, afirmou o Daily Mail.

Segundo o Telegraph, a Dell anunciou que irá lançar supercomputadores pessoais no mercado em breve.

Internet pode alterar o funcionamento do cérebro, diz médico

Malcolm Ritter

Que aparência tem o cérebro de um adolescente usuário do Google? Será que todas aquelas horas passadas na Internet alteram os circuitos cerebrais? Será que esses jovens se relacionam melhor com emoticons do que com pessoas reais? Esse tipo de preocupação parece típico de pais ansiosos. Mas na verdade o assunto preocupa os cientistas do cérebro.

Embora videogames violentos sejam alvo de séria atenção pública, algumas das preocupações atuais vão bem além disso. Alguns cientistas acreditam que o mundo conectado pode estar alterando a maneira pela qual lemos, aprendemos e interagimos uns com os outros.

Talvez ainda não existem respostas firmes. Mas o Dr. Gary Small, psiquiatra da Universidade da Califórnia em Los Angeles, argumenta que a exposição diária a tecnologias digitais como a Internet e a celulares inteligentes pode alterar a maneira pela qual o cérebro funciona.

Quando o cérebro passa mais tempo envolvido em tarefas relacionadas à tecnologia e menos tempo exposto a outras pessoas, ele se afasta das habilidades essenciais no trato social, como por exemplo a interpretação de expressões faciais durante uma conversa, afirma Smalls.

Assim, os circuitos cerebrais envolvidos no contato interpessoal podem perder a força, ele sugere. Isso poderia gerar desconforto em situações sociais, incapacidade de interpretar mensagens não verbais, isolamento e menos interesse nas formas tradicionais de aprendizado escolar.

Small diz que o efeito é mais forte nos chamados "nativos da era digital" - as pessoas que estão na adolescência e na casa dos 20 anos e "estão conectadas à tecnologia digital desde a primeira infância". Ele acredita que seja importante ajudar os nativos da era digital a melhorar suas habilidades no trato social, e as pessoas mais velhas - os imigrantes da era digital - a melhorar seus conhecimentos tecnológicos.

Ao menos um jovem entusiasta da Internet recebe as idéias de Small com alguma desconfiança. John Rowe, 19, vive perto de Pasadena, na Califórnia, e passa entre seis e 12 horas diárias online. Ele alterna entre trocas de mensagens instantâneas com seus amigos e jogos como Cyber Nations e Galaxies Ablaze, e também utiliza grupos de discussão para adeptos dos jogos de computador e DJs.

Trato social? Rowe avalia que ele e seus colegas estão se saindo bem também nesse departamento, muito obrigado. Mas estima que Small talvez tenha alguma razão com relação a algumas pessoas que conhece.

"Se eu não me esforçasse deliberadamente para sair e manter contato com os amigos, não teria desenvolvido minhas habilidades sociais", diz Rowe, que calcula que passe três ou quatro noites por semana com seus amigos. "Não se pode simplesmente abrir mão de ter amigos normais a quem você encontra em pessoa todos os dias".

Mais de dois mil anos atrás, Sócrates alertou sobre uma revolução diferente na informação - a ascensão da palavra escrita, que ele considerava como forma de aprendizado mais superficial do que a tradição oral. Mais recentemente, o surgimento da televisão despertou preocupações quanto à possibilidade de que as crianças se tornassem mais passivas ou violentas, ou que desenvolvessem maior dificuldade de aprender.

Small, que descreve suas preocupações com a situação atual em um livro chamado iBrain: Surviving the Technological Alteration of the Modern Mind ("iBrain: sobrevivendo à alteração da mente moderna pela tecnologia), reconhece que não tem argumentos irrebatíveis a apresentar quanto às mudanças que a tecnologia estaria provocando nos circuitos mentais.

Mas ainda assim suas idéias são "bastante interessantes e certamente instigantes", embora prová-las seja difícil, diz Tracey Shors, pesquisadora do cérebro na Universidade Rutgers.

Mas há observadores céticos. Robert Kurzban, psicólogo da Universidade da Pensilvânia, diz que os cientistas têm muito a aprender sobre como as experiências de uma pessoa afetam seus circuitos cerebrais em termos de interação social.

A vida na era do Google pode mudar até mesmo a maneira como lemos.

Normalmente, quando uma criança aprende a ler, o cérebro constrói percursos que gradualmente permitem uma análise e compreensão mais sofisticada, diz Maryanne Wolf, da Universidade Tufts.

Ela classifica essa análise e compreensão sob a rubrica "leitura profunda". Mas isso requer tempo, mesmo que apenas uma fração de segundo, e o moderno mundo conectado confere primazia à velocidade, ou seja, à obtenção rápida do maior volume possível de informação, ainda que superficial.

Wolf questiona o que acontecerá à medida que as crianças começarem a realizar mais e mais de suas primeiras leituras online. Os cérebros delas responderão contornando certas porções dos percursos normais de leitura, exatamente as que conduzem à compreensão profunda mas requerem mais tempo? E isso prejudicará a capacidade delas de compreender o que leram?

As questões merecem estudo, acredita Wolf. Em sua opinião, as crianças precisam de instrução adaptada a obter compreensão das leituras que fazem no mundo digital.

Alguns pesquisadores sugerem que o cérebro na verdade se beneficia de um uso intenso da Internet.

Um grande estudo conduzido por Mizuko Ito, da Universidade da Califórnia em Irvine, concluiu recentemente que o tempo investido em conversas online com amigos - por exemplo, no envio de mensagens instantâneas - oferece aos adolescentes lições importantes de que precisarão para o trabalho e a vida social na era digital. Isso inclui lições sobre questões como a privacidade online e o que é apropriado postar e comunicar na Internet, diz Ito.

Rowe diz que ele e seus amigos muitas vezes discutem se a tecnologia não é prejudicial. Isso envolve debater o argumento de que usar muito o computador torna as pessoas ineptas em termos sociais.

Ele diz, evidentemente, que "nós passamos muito tempo no computador e ainda assim temos vidas sociais normais e perfeitas".

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Laptops roubados terão "pílula do dia seguinte"

Nos próximos meses a Lenovo lançará uma atualização para o BIOS de seus laptops Montevina que possibilitará a ativação do desligamento remoto e a subseqüente criptografia dos dados via mensagem de texto.

A tecnologia funciona pela conexão WWAN do laptop e é ativada por meio de uma string customizada, definida pelo usuário e enviada de um único e determinado telefone. Em outras palavras, você pode escolher o que quiser como sinal de desligamento, como "kill" ou "autodestruição".

A Constant Secure Remote Disable, como é chamada, não é considerada a primeira linha de defesa. Na verdade, é bem o contrário: "É como uma pílula do dia seguinte", disse Stacy Cannady, gerente de produtos para segurança da Lenovo.

A atualização será disponibilizada gratuitamente para os laptops compatíveis.